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P&G nega acusações de fraude na Argentina

A empresa negou acusações de evasão fiscal feitas pelas autoridades argentinas, que suspenderam suas atividades no país


	Sede da Procter & Gamble, em Cincinnati, EUA: empresa diz que paga "todos" os seus impostos
 (Scott Olson/ Getty Images)

Sede da Procter & Gamble, em Cincinnati, EUA: empresa diz que paga "todos" os seus impostos (Scott Olson/ Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2014 às 13h44.

Nova York - A distribuidora e fabricante norte-americana de produtos de bens de consumo em massa Procter & Gamble negou nesta segunda-feira as acusações de evasão fiscal lançadas pelas autoridades argentinas que suspenderam suas atividades no país, e assegurou que paga "todos" os seus impostos.

"A P&G cumpre com todos os impostos que deve em cada país, em cada jurisdição no mundo todo", escreveu em em um comunicado a fabricante de lâminas de barbear Gillette e fraldas Pampers. A fabricante explicou ainda que a Argentina representa apenas 1% de suas vendas e uma "pequena porcentagem de seus lucros".

Em seu último exercício fiscal, a P&G faturou 83,1 bilhões de dólares.

"Estamos tentando entender melhor as acusações (da Argentina) para responder de forma construtiva", completou a firma.

A autoridade fiscal da Argentina suspendeu a multinacional por fraude fiscal relacionada com operações de importação do Brasil por 138 milhões de dólares, informou à AFP no domingo.

A Administração Federal de Receitas Públicas disse que as mercadorias que entraram no país vindos do Brasil eram faturadas através de uma filial localizada na Suíça, o que teria permitido que a empresa enviar divisas ao exterior.

O governo afirma que a manobra, que inclui mais de 2.500 operações, pode constituir contrabando grave.

Procter & Gamble pode voltar a operar na Argentina após pagamento de impostos e multas.

"A P&G leva a sério suas responsabilidades, entre elas respeitar as leis dos países onde opera", se defendeu a empresa, que afirma valorizar suas relações com Argentina e com os consumidores argentinos.

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