Andressa Bergamo (à esq.), da AVG Capital, e lideranças da ONG Amor em Mechas: apoio ao Outubro Rosa (Divulgação/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 26 de outubro de 2022 às 11h29.
Última atualização em 26 de outubro de 2022 às 21h12.
Os esforços do movimento Outubro Rosa, um empenho global dedicado à bandeira do combate ao câncer de mama, também movimentaram recursos e tempo de gente da Faria Lima.
Uma das iniciativas neste ano veio do escritório de investimento AVG Capital, associado ao ecossistema do BTG Pactual (do mesmo grupo de controle da EXAME).
Em 2022, a liderança do escritório fechou parceria com a ONG Amor em Mechas para levantar recursos para a realização de 250 mamografias e de 250 testes Papanicolau, ambos instrumentos fundamentais no diagnóstico do câncer de mama, até 2023.
Fundada em 2015, a ONG trabalha com uma rede de apoiadores para aquisição de itens capazes de dar algum conforto a mulheres com o diagnóstico da doença.
O trabalho começou com um diagnóstico recebido pela própria fundadora da ONG, Débora Vivaldi, durante um Outubro Rosa.
Graças ao esforço da sociedade civil em levar o assunto a todas as classes sociais, Débora conseguiu identificar um tumor em estágio inicial mesmo sem ter sintomas.
Meses depois, já em tratamento e com a doença sob controle, Débora resolveu dedicar esforços para aliviar a dor de mulheres com perda de cabelo em função de sessões de quimio ou radioterapia.
Ela própria experimentou a dor de ficar careca no meio do tratamento. "Quando o cabeleireiro colocou uma peruca em mim, eu me vi de volta", diz Débora.
Atualmente, boa parte do escopo da ONG vai para a aquisição de perucas e de kits de acolhimento a mulheres de todo o Brasil.
A visão por ali é de que a mulher com diagnóstico de câncer deve pagar apenas pelos custos básicos do tratamento. "Nós, que estamos com saúde e trabalhando, é que temos a missão de viabilizar o restante", diz ela. Para colaborar com a Amor em Mechas, veja o site da ONG.
O trabalho voluntário da ONG Amor em Mechas está em linha com o estilo de trabalho da AVG de aliar geração de riqueza e propósito social.
Fundado em 2018, em São Paulo, a AVG Capital reúne sócios com passagem pelas áreas de private de grandes bancos, como Bradesco.
Desde o início o escritório marcou posição na Faria Lima pelos serviços personalizados de assessoria a clientes de um perfil AAA.
Para conquistar essa clientela, normalmente com padrões de consumo sofisticados, a estratégia da AVG foi a de investir em experiências para encantar clientes — e que vão muito além da indicação de produtos financeiros.
Na lista de experiências estão descontos em restaurantes e hotéis de luxo em São Paulo, como o Palácio Tangará, a possibilidade de clientes dirigirem Porsches ou bebericarem rótulos de vinhos exclusivos.
Em datas comemorativas, como Natal e Páscoa, o escritório envia kits temáticos.
O resultado disso tudo é a fidelização de quem recebe os mimos. "O patrimônio médio dos clientes conosco cresceu em média 50% depois de eles participarem das ativações", diz Andressa Bergamo, sócia-fundadora da AVG.
"As experiências servem de oportunidade para falar de muitas outras coisas com os clientes, inclusive de investimentos e de causas sociais."
O patrimônio de clientes da AVG supera os R$ 500 milhões.
Aberta em São Paulo, a AVG tem também uma unidade em Itajaí, cidade portuária no litoral catarinense reduto de clientes com alto poder aquisitivo em função da pujança da economia local e da proximidade com Balneário Camboriú, destino turístico de luxo.