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Os Incríveis 2: expectativa de novos recordes para a Disney

Sequência pode trazer uma bilheteria de 140 milhões de dólares, superando o atual campeão, Procurando Dory, também da Disney Pixar

Os Incríveis 2: sequência lançada depois de 14 anos pode ser a animação com a melhor estreia de todos os tempos  (Disney/Pixar/Reprodução)

Os Incríveis 2: sequência lançada depois de 14 anos pode ser a animação com a melhor estreia de todos os tempos (Disney/Pixar/Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2018 às 05h33.

Última atualização em 15 de junho de 2018 às 08h24.

É esperado que neste final de semana o mais novo filme da produtora Disney Pixar, Os Incríveis 2, atinja o faturamento de 140 milhões de dólares. Seria a maior bilheteria para uma animação no final de semana de estreia, superando o atual campeão, Procurando Dory, também da Disney Pixar, lançado em 2016 com uma bilheteria de 135 milhões de dólares no primeiro final de semana. Curiosamente, as duas sequências chegaram aos cinemas, respectivamente, 14 anos depois do estrondoso sucesso dos originais, que deixaram uma legião de fãs mundo afora.

Se confirmada, a cifra pode ser um alento para uma semana de notícias ruins para a companhia de mídia Disney, que agora se vê às voltas com uma guerra de ofertas contra a concorrente Comcast pela produtora 21st Century Fox. A Comcast fez uma oferta de 65 bilhões de dólares pelos mesmos ativos que interessam à Disney — os estúdios da Fox, excluindo as redes esportivas, noticiosas e as emissoras de TV, que seriam separadas em uma nova companhia. O valor é quase 20% maior que o oferecido pela Disney, de 54 bilhões de dólares. A Fox confirmou o recebimento da proposta e disse que deve avaliar com cuidado a oferta da Comcast.

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Quem comemora são os investidores — da Fox, é claro. As ações da companhia já subiram  29,1% em 2018 e, segundo analistas de Wall Street, devem continuar subindo, principalmente se a Disney fizer uma contraoferta. Segundo Brian Wieser, analista sênior da companhia de pesquisa Pivotal, quem quer que saia vencedor dessa briga não deve alterar a dinâmica atual de funcionamento da indústria de entretenimento. “A indústria ‘tradicional’ é uma espécie de iceberg derretendo, com os níveis de consumo crescentes garantindo a sobrevivência no longo prazo, mas os custos altos de produção de conteúdo e a queda no faturamento publicitário devem levar a um crescimento de renda pequeno e margens decrescentes”, escreveu em seu relatório. A própria Disney busca novos modelos, prometendo um serviço de streaming para competir com o modelo tão bem estabelecido do Netflix — empresa que pode virar um alvo na briga por companhias de mídia e conteúdo original.

Mas isso são preocupações do futuro, que a família com super-poderes dos Incríveis não pode resolver tão facilmente.

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