São Paulo - Eike Batista dificilmente passa desbercebido no mundo dos negócios. Em abril, diversas vezes, o empresário foi notícia, mas, sem dúvida, a notícia mais importante foi a confirmação de que a OGX, braço petroleiro de Eike, pode ser negociada com outras empresas. Pela primeira vez, a companhia admitiu que mantém conversas com outras empresas sobre eventuais negociações. A posição da empresa foi expressa em um comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Segundo o documento, a OGX afirma que “existem diversas possibilidades de negócios da companhia com diferentes empresas.”
O bilionário Mark Zuckerberg resolveu assumir um lugar à frente do quadro-negro, no mês passado. Em entrevista à Wired, o co-fundador e CEO do Facebook afirmou que virou professor de uma escola primária em East Menlo Park, na Califórnia. Como se sabe, a sede do Facebook foi transferida para a região em 2011.
Também em abril e após muita especulação, o nome do empresário Abilio Diniz foi aprovado pelos acionistas da BRF para a presidência do conselho de administração da companhia no biênio 2013-2015. Abilio entrou no lugar de Nildemar Secches, que esteve à frente da Perdigão por quase duas décadas e promoveu a fusão da marca com a Sadia. Assim que assumiu a função, o ex-controlador do Pão de Açúcar afirmou que quer analisar como estão os modelos de gestão e processos e a internacionalização da BRF.
O bilionário Clive Palmer ficou conhecido por financiar a construção de uma réplica do Titanic, e, em abril, anunciou planeja inaugurar na Austrália o maior parque de dinossauros do mundo, com robôs animados. Embora ainda faltem várias permissões legais, o magnata da mineração já encomendou da China 165 robôs de dinossauros que farão parte do luxuoso Palmer Coolum Resort, que ocupa 150 hectares da cidade de Sunsine, no litoral nordeste da Austrália.
Em abril, os irmãos Alexandre e Pedro Grendene renunciaram aos cargos de presidente e vice-presidente, respectivamente, da Grendene. Segundo a companhia, a mudança no comando é mais uma etapa na consolidação da profissionalização da gestão da empresa. Com a renúncia, o cargo de presidente da empresa passou a ser ocupado por Rudimar Dall Onder. Já a vice-presidência ficou na responsabilidade de Gelson Luis Rostirolla.
No mês passado, a família Gradin comprou, por meio da GranBio, 25% da americana American Process Inc. (API). Segundo Bernardo Gradin, presidente da companhia, o investimento na API marca a entrada da GranBio no mercado norte-americano de energia limpa. "Esse é um movimento estratégico de nossa parte", afirmou. A GranBio foi fundada em 2011, com a visão de se destacar como pioneira industrial em biocombustíveis e bioquímicos. Como empresa de biotecnologia, é focada no desenvolvimento de tecnologias proprietárias e alianças estratégica para serem escaladas industrialmente no Brasil.
Antônio Luiz Seabra, Pedro Luiz Passos e Guilherme Leal (foto), sócios da Natura, deixaram a função de presidente do conselho de administração da companhia - que era compartilhada pelos três. No mês passado, Plínio Villares Musetti, conselheiro da empresa, foi eleito para para assumir o posto.
Também em abril, a Kinea, empresa de investimentos do Itaú, comprou 20% do Grupo ABC, por 170 milhões de reais. A operação colocou o publicitário Nizan Guanaes, que é dono grupo. Com o dinheiro e a consultoria financeira dos executivos do Kinea, o grupo, que hoje é o 18º maior conglomerado de comunicação do mundo, pretende fazer aquisições e expandir a operação, principalmente no Brasil.
Em abril, Dirce Camargo, viúva do fundador do grupo Camargo Corrêa, Sebastião Camargo, faleceu aos 100 anos. Com uma fortuna estimada em 11,5 bilhões de dólares, segundo a Forbes, ela era considerada a mulher mais rica do Brasil. Com a morte de Dirce, suas filhas, Regina, Renata e Rosana, disputam com a herdeira do Grupo CCR, de concessões rodoviárias, o posto de a maior bilionária brasileira.
10. Agora, veja 10 notícias de negócios que foram destaquezoom_out_map
Conheça a história de Troy Bonde e Winston Alfieri, jovens empresário criadores da Sauz, uma marca de molhos, e como aplicaram fundamentos financeiros para caminharem rumo ao sucesso
Com tecnologia hands-free, a Kizik, fundada nos Estados Unidos, já fatura mais de US$ 100 milhões ao ano e expande sua presença global em ritmo acelerado