Negócios

Os estragos do Paradise Papers

Documentos publicados no domingo revelam contas de milionários, governos e empresas em paraísos fiscais

Paradise Papers: rainha da Inglaterra está entre as citadas no vazamento de documentos (WPA Pool/Getty Images)

Paradise Papers: rainha da Inglaterra está entre as citadas no vazamento de documentos (WPA Pool/Getty Images)

EH

EXAME Hoje

Publicado em 7 de novembro de 2017 às 15h46.

Última atualização em 7 de novembro de 2017 às 16h45.

Como afirmou o jornal britânico BBC, a investigação intitulada Paradise Papers “não é um vazamento; é uma enchente”. Os mais de 13 milhões de documentos revelam quem são os clientes de paraísos fiscais pelo mundo, com associados que vão da Rainha da Inglaterra ao empresário brasileiro Jorge Paulo Lemann, passando por grandes empresas como a Apple e Facebook. O material foi recebido pelo jornal Süddeutsche Zeitung, o mesmo responsável pelo Panamá Papers, e compilado por 96 veículos de comunicação ao redor do mundo – no Brasil, com a participação do Poder360, do jornalista Fernando Rodrigues.

As informações detalham as transações de mais de 120.000 pessoas entre 1950 e 2016. Pela lei, cidadãos brasileiros podem legalmente manter empresas offshores e contas bancárias no exterior, desde que os recursos sejam declarados à Receita para pagamento de impostos. Assim, a aparição dos nomes na lista do Paradise Papers não necessariamente implica que há irregularidades. Veja abaixo alguns dos brasileiros e personalidades mundiais citados nos documentos.

[infogram url='https://infogr.am/66496a21-c41d-47c5-ae3c-4f5176151938']

Acompanhe tudo sobre:AppleDonald TrumpExame HojeHenrique MeirellesJorge Paulo LemannParadise PapersRainha Elizabeth IITwitter

Mais de Negócios

Esta startup capta R$ 4 milhões para ajudar o varejo a parar de perder dinheiro

Ele criou um tênis que se calça sozinho. E esta marca tem tudo para ser o novo fenômeno dos calçados

30 franquias baratas a partir de R$ 4.900 com desconto na Black Friday

Ela transformou um podcast sobre namoro em um negócio de R$ 650 milhões