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As apostas das calçadistas infantis

Para se diferenciar da concorrência ou para expandir seus negócios, Kidy e Pampily fazem investimentos de gente grande

Kidygame, tênis da Kidy que permite jogar com movimentos do pé (Exame.com/Karin Salomão)

Kidygame, tênis da Kidy que permite jogar com movimentos do pé (Exame.com/Karin Salomão)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 14 de janeiro de 2015 às 09h58.

São Paulo - Para se diferenciar da concorrência ou expandir seus negócios, as fabricantes de calçados infantis fazem investimentos de gente grande.

A Kidy, por exemplo, lançou um calçado “game” na Couromoda, feira do setor calçadista de São Paulo. O tênis permite jogar diversos jogos apenas com movimentos do pé, em smartphones, tablets ou televisões inteligentes.

“Para fugir da concorrência asiática, criamos uma inovação que o mercado não tem”, disse Ricardo Gracia, presidente da Kidy, a Exame.com. A previsão da empresa é crescer 3,5% em 2015, impulsionado por esse calçado.

A empresa levou três anos e meio para desenvolver o tênis, com uma parceira com a chinesa Aviation Industry Corporation of China. O investimento foi de R$1,5 milhões. Chegará às lojas brasileiras no Dia das Crianças e, depois, irá para as lojas internacionais da Kidy.

A partir de um sensor bluetooth, a criança move o seu personagem. Os pais recebem, ao fim, um relatório com seu gasto calório e quilômetros andados.

Já a Pampili busca crescer a partir de exportações. ”Com o dólar favorável, essa é a nossa aposta para 2015”, afirmou Edson Arita, gestor de negócios da empresa.

Enquanto o faturamento da empresa no Brasil deve crescer 10%, o volume de vendas ao exterior deverá aumentar de 15% a 20%, segundo previsões.

Segundo Arita, o foco está em alavancar os mercados da Europa e América do Norte, já que a empresa já está consolidada no Oriente Médio e Ásia.

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