Segundo a Economática, OGX, do empresário Eike Batista, lidera o ranking; clique nas fotos e conheça as maiores perdas das companhias de capital aberto do país
OGX (VEJA SÃO PAULO)
Daniela Barbosa
Publicado em 18 de maio de 2012 às 06h24.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h23.
No primeiro trimestre do ano, o braço petrolífero do empresário Eike Batista registrou prejuízo de 144,8 milhões de reais, valor 56% abaixo do prejuízo de 332,5 milhões de reais acumulados no último trimestre de 2011. O resultado do período se justifica pela intensificação da campanha exploratória da OGX, com gastos no valor de 109,1 milhões reais; gastos gerais e administrativos, em especial gastos com pessoal, no valor de 92,9 milhões de reais. As despesas operacionais da empresa foram de 202 milhões de reais nos primeiros três meses do ano.
A Cobrasma, companhia que atua no segmento de equipamentos ferroviários, somou prejuízo de 116,5 milhões de reais no primeiro trimestre do ano. O valor é praticamente o mesmo do montante acumulado no mesmo período do ano anterior. A receita com vendas da companhia totalizou 14 milhões de reais no período.
A MPX, braço de energia elétrica do conglomerado de empresas de Eike Batista, registrou prejuízo de 77,5 milhões de reais nos três primeiros meses do ano, alta de 34,3% nas perdas acumuladas um ano antes, quase 58 milhões de reais. A receita operacional líquida da empresa cresceu 86,7%, totalizado 75,7 milhões de reais.
A B2W, dona dos sites Submarino e Americanas.com, acumulou prejuízo líquido de 42,8 milhões de reais, contra resultado negativo de 1,6 milhão de reais um ano antes. A geração de caixa medida pelo ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no primeiro trimestre ficou em 60 milhões de reais, 47,6% menor na comparação com o mesmo trimestre de 2011. A receita líquida do grupo somou 1 bilhão de reais, 2,7% menor na comparação anual.
A Gol fechou o primeiro trimestre com prejuízo líquido de 41,4 milhões de reais, contra um lucro líquido de 69,4 milhões de reais no mesmo período do ano passado. O ebitdar (lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e leasing de aeronaves) foi de 267,9 milhões de reais no período, queda de 24,2% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. A receita líquida da companhia no primeiro trimestre foi de 2,1 bilhões de reais, alta de 14,3%.
O Magazine Luiza registrou prejuízo líquido de 40,7 milhões de reais no primeiro trimestre. um ano antes, a varejista havia somado lucro de 12,3 milhões de reais. A receita líquida da companhia cresceu 27,5%, totalizando 1,8 bilhão de reais. Já o ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em 9,3 milhões de reais no período, um recuo de quase 90%.
AUsiminas registrou prejuízo de quase 37 milhões de reais no primeiro trimestre do ano. No mesmo período do ano passado, a companhia havia acumulado lucro de 16 milhões de reais. O resultado operacional da empresa, medido pelo ebitda(lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), somou 190 milhões de reais no período. A receita líquida da siderúrgica foi de 2,8 bilhões de reais, contra 3 bilhões de reais somados no primeiro trimestre de 2011.
A Gafisa registrou prejuízo líquido 31,5 milhões de reais no primeiro trimestre do ano, montante 27,2% menor que a perda, de 43,2 milhões de reais, acumulada no mesmo período de 2011. O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou 105,1 milhões de reais no período. Já a receita líquida da companhia no primeiro trimestre deste ano cresceu 27%, alcançando 927,8 milhões de reais.
A DHB, companhia de componentes automotivos, acumulou prejuízo de 31,4 milhões de reais no primeiro trimestre do ano. A receita com vendas da empresa totalizou 58,6 milhões de reais.
O grupo Battistella, o maior revendedor de caminhões da marca Scania, acumulou prejuízo de 23,4 milhões de reais no primeiro trimestre do ano. Um ano antes, a companhia havia acumulado perda de 162,7 milhões de reais. A receita com vendas da companhia no período totalizou 150,6 milhões de reais, contra 8 milhões de reais somado nos três primeiros meses de 2011.
Em artigo especial para a EXAME, a investidora serial em startups Cláudia Rosa argumenta que investidores e founders precisam ser realistas, até porque a IA chegou e já mexeu na zona de conforto de muitos negócios. Tudo isso, claro, sem perder a ousadia
Cuidar das finanças corporativas permitiu a True Classic se livrar da falência e alcançar um recorde histórico de faturamento – hoje ela opera com um planejamento “super meticuloso”