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Órgão fiscalizador francês multa Facebook em 150 mil euros

Empresa foi punida por falhar em impedir que dados de usuários fossem acessados por anunciantes

Facebook: órgão fiscalizador francês deu ao Facebook um prazo para parar de rastrear atividades online de não usuários sem o consentimento deles (Sean Gallup/Getty Images)

Facebook: órgão fiscalizador francês deu ao Facebook um prazo para parar de rastrear atividades online de não usuários sem o consentimento deles (Sean Gallup/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 16 de maio de 2017 às 10h52.

Paris - O Facebook recebeu uma multa de 150 mil euros do órgão fiscalizador de proteção de dados da França por falhar em impedir que dados de usuários fossem acessados por anunciantes.

A agência fiscalizadora CNIL disse que a multa --que foi imposta tanto ao Facebook Inc como ao Facebook Irlanda-- faz parte de uma ampla investigação europeia que também está acontecendo na Bélgica, Holanda, Espanha e Alemanha sobre práticas do Facebook.

A multa de 150 mil euros é pequena no contexto da companhia, que tem um faturamento trimestral de aproximadamente 8 bilhões de dólares e uma capitalização na bolsa de cerca de 435 bilhões. Mas era o valor máximo que a CNIL podia multar quando começou a investigação da gigante de tecnologia.

Agora, a CNIL pode emitir multas de até 3 milhões de euros, após a aprovação de uma nova lei em outubro de 2016.

No ano passado, o órgão fiscalizador francês deu ao Facebook um prazo para parar de rastrear atividades online de não usuários sem o consentimento deles e ordenou que a rede social parasse a transferência de dados pessoais para os Estados Unidos.

O Facebook argumentou que a autoridade de proteção de dados da Irlanda, não a CNIL, é a autoridade competente para formular tais ordens, já que a sede europeia da companhia de rede social fica em Dublin.

Em comunicado emitido nesta terça-feira, o Facebook não disse se vai tomar ações como resultado da multa.

"Nós tomamos nota da decisão da CNIL, com a qual nós discordamos respeitosamente", disse o Facebook em comunicado enviado por e-mail à Reuters.

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