Negócios

Óleo e Gás propõe reeleger Eike presidente do Conselho

Administração recomendará a reeleição do empresário como presidente do Conselho de Administração por mais um ano


	Empresário Eike Batista: Óleo e Gás protagonizou, em outubro de 2013, o maior pedido de recuperação judicial da história por uma empresa latino-americana
 (Jonathan Alcorn/Bloomberg)

Empresário Eike Batista: Óleo e Gás protagonizou, em outubro de 2013, o maior pedido de recuperação judicial da história por uma empresa latino-americana (Jonathan Alcorn/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2014 às 17h04.

São Paulo - A Óleo e Gás Participações, ex-OGX, vai propor aos acionistas que a administração da petroleira seja remunerada em 21 milhões de reais em 2014, o que representa quase 81 por cento do caixa disponível da companhia no fim de dezembro, que era de 26 milhões de reais.

Em assembleia marcada para 2 de maio, a administração recomendará a reeleição do empresário Eike Batista, controlador da companhia, como presidente do Conselho de Administração por 1 ano, segundo documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta sexta-feira.

A Óleo e Gás protagonizou, em outubro de 2013, o maior pedido de recuperação judicial da história por uma empresa latino-americana, após o fracasso de sua bilionária campanha exploratória. A petroleira, que já foi considerada o ativo mais precioso de Eike, teve prejuízo de 17,4 bilhões de reais no ano passado.

A proposta da administração que será apreciada pelos acionistas no começo do próximo mês contempla ainda a recondução de Eliezer Batista da Silva, pai de Eike, ao cargo de vice-presidente do Conselho, além da reeleição dos outros cinco conselheiros atuais, três deles independentes.

Apenas para os membros do Conselho e eventuais integrantes de comitês ligados ao órgão são estimados pagamentos de cerca de 8 milhões de reais neste ano. Desse montante, 6 milhões estão atrelados à aprovação do plano de recuperação judicial, que ainda depende do aval de credores.

Os 13 milhões de reais restantes destinam-se à diretoria, "distribuídos em pagamento de pro labore, benefícios, remuneração baseada em ações e outros pagamentos condicionados à aprovação do plano de recuperação judicial".

Os valores propostos para remuneração da administração "são líquidos de tributos e encargos de qualquer natureza", segundo a companhia.

Acompanhe tudo sobre:Conselhos de administraçãoEike BatistaEmpresáriosEmpresasGás e combustíveisgestao-de-negociosIndústria do petróleoMMXOGpar (ex-OGX)OGXP3OSXPersonalidadesPetróleo

Mais de Negócios

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores

Tupperware entra em falência e credores disputam ativos da marca icônica

Num dos maiores cheques do ano, marketplace de atacados capta R$ 300 milhões rumo a 500 cidades