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Oi vai fazer mais investindo menos, diz Bava

A estratégia de convergência dos serviços fixo e móvel se somará à segmentação de mercados e busca de crescimento em telefonia móvel


	Zeinal Bava: segundo ele, a gestão do passivo e a correção da trajetória do fluxo de caixa são pontos fundamentais para atingir flexibilidade de investimento
 (Mario Proenca/Bloomberg)

Zeinal Bava: segundo ele, a gestão do passivo e a correção da trajetória do fluxo de caixa são pontos fundamentais para atingir flexibilidade de investimento (Mario Proenca/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2013 às 09h33.

Rio de Janeiro - Em sua primeira aparição pública após assumir o comando da Oi, em junho, Zeinal Bava reforçou que sua gestão buscará maior produtividade e eficiência nos investimentos da operadora, que tende a investir menos nos próximos anos. A estratégia de convergência dos serviços (fixo-móvel) se somará à segmentação de mercados e busca de crescimento em telefonia móvel, com um olhar especial para o setor pré-pago.

As prioridades elencadas pelo novo CEO da Oi a uma plateia de jornalistas foram as finanças, operações, clientes e equipe da operadora. Bava mencionou a gestão do passivo e a correção da trajetória do fluxo de caixa como pontos fundamentais para atingir flexibilidade de investimento no médio e longo prazos. Essa correção passa por melhorar a qualidade de vendas, reduzir a inadimplência e otimizar investimentos.

“"Vamos conseguir fazer o mesmo, ou até mais, com menos dinheiro"”, afirmou o moçambicano, que já havia dito na teleconferência de resultados do segundo trimestre que o investimento no futuro pode ser menor do que os R$ 6 bilhões previstos para 2013.

Do lado do cliente, a ideia é consolidar o modelo de negócios baseado na convergência dos serviços fixo e móvel, com voz, vídeo e dados. O executivo, que veio da Portugal Telecom, destacou que a Oi tem uma vantagem competitiva por estar em 4.800 municípios no País, mas que ainda enxerga forte potencial de crescimento em dados, TV paga e telefonia móvel.

O executivo se esquivou de comentar rumores de fusão da operadora brasileira com a Portugal Telecom, uma das controladoras da Oi. “Esse não é um tema para mim, mas que tem de ser dirigido aos controladores da Oi”, disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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