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Oi tem receita média por usuário menor no 3º trimestre

Esse tipo de receita no segmento móvel teve queda de 15% no terceiro trimestre de 2014


	Loja da Oi: o resultado foi impactado pela redução de 25% das tarifas de interconexão
 (Marcelo Correa/EXAME)

Loja da Oi: o resultado foi impactado pela redução de 25% das tarifas de interconexão (Marcelo Correa/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2014 às 08h46.

Rio - A receita média por usuário (Arpu, na sigla em inglês) da Oi no segmento móvel teve queda de 15% no terceiro trimestre de 2014 na comparação com o mesmo período do ano anterior, alcançando R$ 17,4.

De acordo com a companhia, o resultado foi impactado pela redução de 25% das tarifas de interconexão, mas teve compensação parcial do aumento na receita de dados e pelo volume de recargas no segmento pré-pago.

Excluindo a receita de interconexão, o Arpu móvel caiu 2,2% em relação ao terceiro trimestre de 2013. O Arpu móvel considera a receita total do segmento móvel, o que inclui mobilidade pessoal, corporativo e pequenas e médias empresas.

O Arpu do segmento residencial, por sua vez, encerrou o terceiro trimestre do ano em R$ 73,4, aumento de 3,8% em relação ao mesmo período de 2013, mas queda de 0,7% ante o trimestre imediatamente anterior.

"O crescimento do Arpu se beneficiou da recuperação das adições brutas na TV paga com o relançamento da oferta comercial e do aumento do Arpu da banda larga fixa devido às maiores velocidades contratadas pelos novos clientes, aliadas ao upselling (melhoria da venda) dos clientes atuais, sustentadas por melhorias na rede e ofertas atraentes elaboradas para oferecer maiores velocidades a preços atraentes", diz a companhia no balanço.

Provisões

As provisões para devedores duvidosos (PDD) da Oi no terceiro trimestre de 2014 recuaram 27% na comparação com o mesmo período de 2013, para R$ 157 milhões, conforme balanço publicado pela companhia.

De acordo com a operadora de telefonia, a queda "reflete a continuidade de ações para melhorar a rotatividade e a qualidade de vendas".

Entre julho e setembro, as provisões para devedores duvidosos corresponderam a 1,8% da receita líquida, 0,5% menores do que no mesmo período de 2013 (2,3%).

Já as despesas com provisões para contingências somaram R$ 136 milhões, queda de 32,8% na comparação anual, como resultado dos níveis menores de novas reclamações.

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