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Oi reduz prejuízo em 89% no 1º trimestre, para R$200 milhões

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização da companhia em recuperação judicial foi de 1,72 bilhão de reais de janeiro a março

Oi: "Ainda é prejuízo, mas melhorou muita a situação. Melhorou porque o operacional da companhia melhorou e a despesa financeira caiu" (Facebook/Oi/Reprodução)

Oi: "Ainda é prejuízo, mas melhorou muita a situação. Melhorou porque o operacional da companhia melhorou e a despesa financeira caiu" (Facebook/Oi/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de maio de 2017 às 18h46.

Última atualização em 10 de maio de 2017 às 19h15.

Rio -  A operadora de telefonia Oi, em processo de recuperação judicial, apresentou prejuízo de R$ 200 milhões no primeiro trimestre do ano, queda de 89% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o resultado foi negativo em R$ 1,8 bilhão.

Houve também retração de 93,9% no prejuízo na comparação com os R$ 3,3 bilhões negativos do período imediatamente anterior, de acordo com balanço publicado nesta quarta-feira, 10, pela tele.

"Ainda é prejuízo, mas melhorou muita a situação. Melhorou porque o operacional da companhia melhorou e a despesa financeira caiu. O juro caiu no Brasil e teve o impacto positivo cambial da dívida em dólar", afirmou o presidente da Oi, Marco Schroeder, ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, após a divulgação dos resultados.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado atingiu R$ 1,723 bilhão nos primeiros três meses do ano, queda de 2,4% na comparação anual, mas crescimento de 12,5% ante o quarto trimestre de 2016.

O Ebitda de rotina também ficou em R$ 1,723 bilhão, redução de 3% ante o mesmo período de 2016 e de 1,9% frente aos três últimos meses do ano passado.

O Ebitda de rotina das operações brasileiras totalizou R$ 1,692 bilhão, crescimento de 0,4% em relação ao primeiro trimestre de 2016 e de 1% em relação ao quarto trimestre de 2016.

A empresa diz que o resultado foi sustentado pelos esforços no controle de custos e pelas frentes de eficiência operacional.

A margem Ebitda de rotina do Brasil foi de 27,9%, registrando um aumento de 2,1 ponto porcentual em relação ao primeiro trimestre de 2016 e de 0,5 ponto porcentual comparado ao trimestre anterior.

O Ebitda de rotina das outras operações internacionais (África e Timor Leste) encerrou em R$ 31 milhões, queda de 65,5% na comparação anual.

"A variação ocorreu em função da redução de participação de uma das empresas da companhia no capital social da operadora namibiana de telecomunicações Mobile Telecommunications Limited, em janeiro de 2017, conforme comunicado ao mercado divulgado em 31 de janeiro", disse a empresa no balanço.

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