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Oi entrará no Novo Mercado até 25/03, diz executivo

O Novo Mercado é o mais alto nível de governança corporativa para as empresas listadas


	Oi: a entrada da Oi no Novo Mercado dará à companhia maior capacidade de aproveitar investimentos por meio do mercado de capitai
 (Divulgação)

Oi: a entrada da Oi no Novo Mercado dará à companhia maior capacidade de aproveitar investimentos por meio do mercado de capitai (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2014 às 13h30.

São Paulo - A operadora Oi segue firme em seu plano de aderir ao Novo Mercado da BM&FBovespa - o mais alto nível de governança corporativa para as empresas listadas - até a data limite de 25 de março, afirmou nesta quinta-feira, 16, Otávio Marques de Azevedo, presidente do grupo Andrade Gutierrez, um dos principais acionistas da operadora. "Isso vai ser feito, com certeza", disse.

Segundo o executivo, a alteração do nível de governança não depende da situação de sócio. A Oi está em processo de fusão com a Portugal Telecom, que passa por uma situação de calote na Europa.

Além disso, o prazo para a Oi é uma exigência da SEC (Security and Exchange Commission) nos Estados Unidos, onde a operadora tem negociação de ADRs.

Azevedo comentou que a entrada da Oi no Novo Mercado dará à companhia maior capacidade de aproveitar investimentos por meio do mercado de capitais.

Questionado sobre a atuação do BTG, banco contratado pela Oi para avaliar oportunidades de consolidação no mercado de telecom, o executivo disse que não há data agendada para apresentação dessas propostas.

"O foco do BTG é apresentar estruturas para que a gente possa continuar o processo e participar de todos os processos de consolidação", explicou.

Azevedo não revelou quais os ativos são considerados não estratégicos e fariam parte de negociação para vendas. Mas admitiu que a empresa francesa Altice procurou acionistas portugueses para discutir preços de ativos do portfólio da Portugal Telecom. Acionistas brasileiros não teriam sido procurados, segundo ele.

O presidente da Andrade Gutierrez também descartou que o andamento do processo de fusões e aquisições no Brasil tenha alguma facilidade ou dificuldade adicional por conta de eventuais mudanças no governo federal em 2015. "O governo tem apenas que aprovar questões regulatórias e concorrenciais, isso não vai mudar", avaliou.

Azevedo falou com jornalistas após participar de debate na Futurecom, feira do setor de telecomunicações.

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