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Oi diz que analisará plano alternativo junto com outras sugestões

Uma das possibilidades em discussão seria, por exemplo, trocar parte da dívida por equity assim que o plano for aprovado

Oi: a companhia disse ainda que o encontro de hoje faz parte de reuniões regulares que a companhia vem mantendo com credores (.)

Oi: a companhia disse ainda que o encontro de hoje faz parte de reuniões regulares que a companhia vem mantendo com credores (.)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de dezembro de 2016 às 21h02.

Última atualização em 16 de dezembro de 2016 às 21h05.

Rio - A Oi informou que irá analisar o plano de recuperação judicial alternativo apresentado nesta sexta-feira, 16, por um grupo de credores e o empresário egípcio Naguib Sawiris.

A avaliação, explicou, será feita "juntamente com as demais sugestões que surgiram ao longo de encontros com outros credores que estiveram com a Oi até agora, como o assessor financeiro G5 Evercore, além dos bancos Itaú, Banco do Brasil, Caixa e BNDES".

Uma das possibilidades em discussão seria, por exemplo, trocar parte da dívida por equity assim que o plano for aprovado.

"A Oi acredita que o resultado destas negociações deverá refletir uma proposta final que garanta a viabilidade operacional e a sustentabilidade da companhia e que atenda credores, acionistas e demais partes interessadas, permitindo que a Oi saia mais fortalecida ao final deste processo", diz em nota.

A companhia disse ainda que o encontro de hoje faz parte de reuniões regulares que a companhia vem mantendo com credores, no sentido de ouvir sugestões referentes ao plano de recuperação judicial apresentado pela companhia em setembro.

"Este plano contém a proposta feita pela Oi aos credores, que poderão apresentar sugestões que serão negociadas no âmbito do processo, como é natural no caso de recuperação judicial", informou.

A proposta não foi bem recebida por acionistas da companhia ouvidos pela reportagem. A visão é de que o plano alternativo entrega a companhia para os "bondholders" e prevê um investimento pelo egípcio "muito abaixo do esperado".

"O Sawiris aparece como um mero minoritário, mas quer controlar a companhia investindo apenas US$ 250 milhões", afirmou um representante de acionista sob a condição de anonimato.

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