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Oi apresentará plano para converter dívidas em investimentos

A proposta será apresentada na quinta-feira, em reunião no Rio de Janeiro, no âmbito do processo de recuperação judicial da companhia

Oi: o presidente afirmou esperar a conclusão da negociação de todas as dívidas da empresa até o fim do primeiro semestre de 2017 (Marcelo Correa/EXAME)

Oi: o presidente afirmou esperar a conclusão da negociação de todas as dívidas da empresa até o fim do primeiro semestre de 2017 (Marcelo Correa/EXAME)

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Reuters

Publicado em 23 de novembro de 2016 às 13h08.

Brasília - A Oi começará a negociar na quinta-feira com o governo uma proposta formulada pela empresa em recuperação judicial para conseguir um termo de ajustamento de conduta (TAC) a fim de converter em investimentos e benefícios aos usuários uma dívida de 11 bilhões de reais com o poder público, disse nesta quarta-feira o presidente-executivo da operadora de telecomunicações, Marco Schroeder.

"O TAC não seria só investimentos. Pode ser benefícios, posso usar a minha infraestrutura para dar serviços a populações carentes", disse.

"Pode ser um desconto para a população, a gente pode fazer um 'bolsa telecom', por exemplo, e dar um desconto e parte desse valor ser abatido", acrescentou.

A proposta será apresentada na quinta-feira, em reunião no Rio de Janeiro, no âmbito do processo de recuperação judicial da companhia.

Em conversa com jornalistas após participar de painel em evento do setor de telecomunicações em Brasília, o executivo afirmou esperar a conclusão da negociação de todas as dívidas da empresa até o fim do primeiro semestre de 2017.

Sobre questionamentos de credores que cobram informações, o executivo disse que a empresa tem apresentado todas as informações de forma consolidada.

"Algumas dessas informações que eles pedem são no sentido de abrir as informações por companhia, e a gente está tratando o plano de recuperação judicial como um plano consolidado. É uma questão que o juiz já estava analisando e ele vai determinar se devemos apresentar por companhia ou continuar com as informações consolidadas", disse o executivo.

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