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OGX fixa produção por poço no Campo de Tubarão Azul

A empresa definiu a vazão ideal de 5 mil barris de óleo equivalente por dia por poço para os dois primeiros poços nesse estágio inicial

Equipe de exploração da OGX: empresa negocia vendas na Bacia de Campos (André Valentim/EXAME)

Equipe de exploração da OGX: empresa negocia vendas na Bacia de Campos (André Valentim/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2012 às 19h35.

São Paulo - A OGX Petróleo e Gás Participações informou na terça-feira que, depois de aproximadamente cinco meses de operação do Teste de Longa Duração (TLD) no Campo de Tubarão Azul, definiu a vazão ideal de 5 mil barris de óleo equivalente por dia por poço para os dois primeiros poços nesse estágio inicial, ainda sem injeção de água.

Segundo o comunicado da empresa, desde o início do TLD, os poços OGX-26HP e OGX-68HP foram testados com vazões que variaram de 4 mil a 18 mil barris de óleo equivalente por dia, garantindo melhor entendimento do modelo do reservatório e indicando a necessidade de substituição da bomba centrífuga submersa do poço OGX-26HP por uma bomba de características diferentes, de forma a ajustar a capacidade de bombeio à vazão ideal do poço.

"Durante os últimos cinco dias, por ocasião da parada do poço OGX-26 para substituição da bomba, o FPSO OSX-1 vem apresentando produção de 7,4 mil barris de óleo equivalente por dia no poço OGX-68 e vem mantendo níveis satisfatórios de pressão no reservatório", informou a companhia.

A OGX afirmou que, ao longo dos próximos 12 meses, mais dois poços produtores e dois poços de injeção de água serão interligados ao FPSO OSX-1, para aumentar gradativamente a produção de óleo do Campo de Tubarão Azul. "Além da injeção de água, utilizaremos tecnologias de fraturamento químico hidráulico e outras já conhecidas na indústria petrolífera, para otimizar a produção."

A OGX declarou ainda que continua confiante na recuperação dos 110 milhões de barris de óleo equivalente do Campo de Tubarão Azul especialmente porque durante o TLD também foram identificados fraturas naturais conectando os poços OGX-26 e OGX-68. "Todas essas decisões foram tomadas de forma a garantir ao Campo de Tubarão Azul uma exploração sustentável e de acordo com as melhores práticas da indústria", disse no comunicado o CEO da OGX, Paulo Mendonça.

Com relação aos próximos projetos a entrar em operação, a companhia relatou que as unidades de produção já contratadas, FPSOs OSX-2 e OSX-3, que se encontram em fase avançada de construção em Cingapura, têm sua chegada ao Brasil e início de produção previstos para o segundo semestre de 2013.

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