Eike Batista: até o momento, foi identificada uma coluna de hidrocarbonetos de aproximadamente 12 metros em reservatórios do poço OGX-18 (.)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.
São Paulo - A OGX identificou a presença de hidrocarbonetos nas águas rasas da Bacia de Campos. Até o momento, foi identificada uma coluna de hidrocarbonetos de aproximadamente 12 metros em reservatórios carbonáticos da seção albiana do poço OGX-18, prospecto denominado Ingá.
Os hidrocarbonetos foram encontrados nas seções albiana (rochas formadas entre 99,6 milhões e 112 milhões de anos atrás) e santoniana (rochas formadas entre 83,5 milhões e 85,8 milhões de anos) do poço identificado como 1-OGX-18-RJS, no bloco BM-C-40, águas rasas da Bacia de Campos. A OGX detém 100% de participação no bloco.
Também foram identificadas areias de altas porosidades com hidrocarbonetos na seção santoniana deste mesmo poço. A perfuração do poço OGX-18 seguirá até a profundidade total estimada de aproximadamente 2.800 metros. A perfuração da seção foi interrompida para testemunhagem, mas continuará para a empresa conseguir determinar a coluna total e o net pay (soma de seções saturadas de petróleo e gás).
O poço OGX-18 está localizado a dois quilômetros de distância do poço OGX-14, prospecto Pero, e a descoberta na seção albiana está 56 metros estruturalmente acima do OGX-14, o que sinaliza para uma coluna potencialmente superior à já encontrada neste bloco, segundo a empresa. "Esse resultado reforça a atratividade desta região mais ao norte da Bacia de Campos, que pode representar uma nova província de grande importância para a nossa companhia", afirmou Paulo Mendonça, diretor geral da OGX, em comunicado ao mercado.
O poço OGX-18, localizado no bloco BM-C-40, situa-se a aproximadamente 95 quilômetros da costa do estado do Rio de Janeiro, onde a lâmina d'água é de aproximadamente 105 metros. A sonda Ocean Lexington iniciou as atividades de perfuração no dia 29 de julho de 2010.