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OGX deve apresentar novo plano à ANP até setembro

A empresa tem que entregar novo plano de desenvolvimento para os campos de Tubarão Tigre, Tubarão Gato e Tubarão Areia ou devolvê-los à União


	Se não devolver os campos, a OGX pode submeter um novo plano com um cronograma de desenvolvimento para os próximos anos. A área técnica da ANP pode aprová-lo ou não.
 (Divulgação)

Se não devolver os campos, a OGX pode submeter um novo plano com um cronograma de desenvolvimento para os próximos anos. A área técnica da ANP pode aprová-lo ou não. (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2013 às 09h09.

Rio de Janeiro - A OGX tem até a metade de setembro para entregar à Agência Nacional do Petróleo (ANP) um novo plano de desenvolvimento para os campos de Tubarão Tigre, Tubarão Gato e Tubarão Areia ou devolvê-los à União, segundo uma fonte da reguladora. Os três campos ficam na Bacia de Campos.

As regras da agência dão seis meses às empresas para apresentar o plano de desenvolvimento de um campo, depois de declararem se a área onde foi encontrado petróleo pode ou não ser explorada comercialmente.

Isso ocorre quando fica comprovado que a área pode produzir petróleo a um custo que torne a operação lucrativa para a empresa concessionária.

A declaração de comercialidade foi feita pela OGX em 14 de março e o prazo conta a partir dessa data. No momento, segundo a fonte da cúpula da agência, a OGX não tem obrigações imediatas com reguladora.

No caso do campo de Tubarão Azul, a OGX disse que submeterá à ANP uma revisão do plano de desenvolvimento que já está em execução.

O campo foi uma das grandes apostas da empresa, mas a produção já estava muito abaixo do prometido e, ontem, 1º, a OGX disse que poderá parar de produzir nos três poços em operação ao longo do ano que vem. A ANP também analisará essa proposta.

Se não devolver os campos, a OGX pode submeter um novo plano com um cronograma de desenvolvimento para os próximos anos. A área técnica da ANP pode aprová-lo ou não.

No fato relevante de ontem, a OGX justificou o protelamento das três áreas dizendo que “não existe, no momento, tecnologia capaz de tornar economicamente viável o desenvolvimento” dos três campos.


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