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OGX anuncia saída de últimos conselheiros independentes

Companhia anunciou que Samir Zraick e Luiz do Amaral de França Pereira deixaram o Conselho de Administração


	Eike Batista na abertuda de capital da OGX: com a saída dos dois integrantes, o Conselho de Administração da companhia tem agora apenas quatro membros
 (Fernando Cavalcanti/EXAME.com)

Eike Batista na abertuda de capital da OGX: com a saída dos dois integrantes, o Conselho de Administração da companhia tem agora apenas quatro membros (Fernando Cavalcanti/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2013 às 19h49.

São Paulo - A OGX Petróleo e Gás Participações informou, na noite desta quarta-feira, 11, que Samir Zraick e Luiz do Amaral de França Pereira deixaram o Conselho de Administração da companhia. Conforme o comunicado, a empresa tomará as providências necessárias para recompor o número mínimo de membros de seu conselho "o mais breve possível, em atenção às determinações da Lei, de seu Estatuto Social e do Regulamento de Listagem do Novo Mercado".

Com a saída dos dois integrantes, o Conselho de Administração da OGX tem agora apenas quatro membros, sendo que o estatuto prevê o mínimo de cinco e o máximo de 13. De acordo com o site de Relações com Investidores da companhia, restaram os seguintes conselheiros: o controlador Eike Batista, presidente; Eliezer Batista da Silva, vice-presidente e pai de Eike; Aziz Ben Ammar e Rodolfo Riechert.

Luiz do Amaral e Samir Zraick eram os únicos membros independentes que ainda estavam no conselho, desde a saída do ex-ministro da Fazenda Pedro Malan, do ex-ministro de Minas e Energia Rodolpho Tourinho Neto e da ex-ministra do Supremo Tribunal Federal Ellen Gracie Northfleet. A saída desses três conselheiros independentes de peso foi anunciada no último dia 21 de junho.

Tanto em 21 de junho quanto nesta quarta-feira a OGX não informou o motivo para a saída dos conselheiros independentes.

Na ocasião da saída de Malan, Ellen Gracie e Tourinho, analistas consideraram que a injeção de recursos do próprio Eike Batista para ajudar a tirar a empresa da profunda crise financeira em que se encontra se tornou mais improvável. O controlador havia prometido, em outubro do ano passado, fazer um aporte de US$ 1 bilhão na empresa, por meio de uma put (opção de venda), que poderá ser exercida até abril de 2014.

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