Nova York - A Best Buy está sendo forçada a seguir com sua reestruturação após não ter recebido uma oferta de aquisição do fundador Richard Schulze no prazo fixado, disse a varejista norte-americana nesta sexta-feira.

A maior varejista de eletrônicos do mundo também reportou um resultado trimestral acima do esperado, ajudado pela força nos Estados Unidos, e suas ações subiam quase 6 por cento.

As negociações para uma aquisição terminaram após a Best Buy recusar uma proposta de investimento minoritário por três parceiros de private equity de Schulze, que queriam três assentos no Conselho da empresa, disseram duas fontes familiarizadas com a situação à Reuters nesta sexta-feira.

Schulze, que fez uma proposta informal para comprar a Best Buy por de 24 a 26 dólares por ação em agosto passado, não conseguiu levantar o capital necessário para o negócio, disse uma fonte familiarizada com o assunto.

As ações da Best Buy estavam sendo negociadas a 17,35 dólares nesta sexta-feira, alta de 5,7 por cento.

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Schulze tinha até meia-noite de quinta-feira para apresentar uma proposta de compra da varejista, um prazo que já tinha sido estendido em dezembro.

Resultados trimestrais

Em sua primeira temporada de Natal sob comando do presidente-executivo Hubert Joly, a Best Buy reduziu seu prejuízo líquido no quarto trimestre a 409 milhões de dólares, ou 1,21 dólar por ação, contra perda de 1,82 bilhão de dólares, ou 5,17 dólares por ação, um ano antes.

Excluindo itens especiais, como encargos de reestruturação, o lucro de operações contínuas caiu para 1,64 dólar por ação, ante 2,18 dólares por ação em igual etapa do ano anterior, mas superou a estimativa média de analistas, de resultado positivo de 1,54 dólar por ação, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.

A receita cresceu apenas 0,2 por cento, para 16,71 bilhões dólares.