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Oferta de alumínio corre risco por corte de produção no Brasil, diz Hydro

Durante o fim de semana, a Hydro realizou uma redução de 50% produção da Albras, desencadeada por uma disputa em sua refinaria de alumina Alunorte

Alumínio: indústrias que vão desde de as fabricantes de automóveis a produtores de refrigerantes se preocupam com entregas e aumentos de preços acentuados (Reprodução/Getty Images)

Alumínio: indústrias que vão desde de as fabricantes de automóveis a produtores de refrigerantes se preocupam com entregas e aumentos de preços acentuados (Reprodução/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 16 de abril de 2018 às 08h52.

Oslo - O mercado global de alumínio corre o risco de escassez de oferta por causa das sanções adicionais dos Estados Unidos contra a Rússia, bem com os cortes de produção no Brasil pela Norsk Hydro , disse à Reuters o presidente-executivo da Hydro.

Indústrias que vão desde de as fabricantes de automóveis a produtores de refrigerantes se preocupam com entregas e aumentos de preços acentuados, disse Svein Richard Brandtzaeg em uma entrevista.

Durante o fim de semana, a Hydro realizou uma redução de 50 por cento produção da Albras, como alertado anteriormente, desencadeada por uma disputa não resolvida em sua refinaria de alumina Alunorte, que fornece a matéria-prima principal.

Os preços do alumínio atingiram os níveis máximos de seis anos na Bolsa de Metais de Londres nesta segunda-feira, dando sequência ao movimento de alta que começou quando os Estados Unidos impuseram sanções contra a UC Rusal, o segundo maior produtor mundial, assim como os cortes da própria Hydro.

"Há uma escassez de alumina, e também haverá escassez de alumínio, a menos que a Rusal possa encontrar novos mercados rapidamente", disse Brandtzaeg na sede da Hydro em Oslo.

 

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