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Odebrecht Transport busca parceiro estrangeiro para rodovias

A Odebrecht TransPort está buscando um parceiro internacional para atuar em rodovias no Brasil, diz diretor


	Rodovia: idéia da companhia é reproduzir na área de rodovias parcerias já firmadas pelo grupo em outros segmentos
 (Divulgação/ CNT)

Rodovia: idéia da companhia é reproduzir na área de rodovias parcerias já firmadas pelo grupo em outros segmentos (Divulgação/ CNT)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2015 às 19h52.

Rio de Janeiro - A Odebrecht TransPort está buscando um parceiro internacional para atuar em rodovias no Brasil, afirmou o diretor executivo da companhia, Paulo Cesena, nesta quarta-feira.

A idéia da companhia é reproduzir na área de rodovias parcerias já firmadas pelo grupo em outros segmentos. A empresa já tem uma joint venture em mobilidade urbana com a Mitsui e com a Changi, de Cingapura, tem parceria para operar o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.

Segundo Cesena, a empresa já teve conversas com alguns grupos internacionais cujos nomes foram mantidos em sigilo pelo executivo. "Estamos conversando com vários. O que a gente buscou foi para cada um dos segmentos termos um investidor estratégico internacional como Mitsui, Changi e Dubai Ports World", disse o executivo a jornalistas.

O governo federal programou para este ano cinco concessões de trechos de rodovias, mas nesta quarta-feira, o secretário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Maurício Muniz, afirmou que dificilmente o governo conseguirá realizar todos os cinco leilões. "A gente acredita que esses projetos de rodovias vão demandar muito capital e precisa atrair investidores internacionais", afirmou Cesena.

Cesena criticou a demora na definição pelo governo federal dos financiamentos de longo prazo para o setor de rodovias e afirmou que isso é uma condição fundamental para a participação do grupo em novos leilões de infraestrutura.

Segundo ele, a expectativa da Odebrecht Transport é que o financiamento "seja definido em 2 ou 3 meses".

"Os investimentos de 2016 dependem dos financiamentos de longo prazo que precisam ser definidos ainda esse ano. Você não sustenta emprego e investimento com empréstimo-ponte", disse ele. "As pessoas não podem esquecer que os lances dados nos leilões com deságio de mais de 50 por cento levava em conta essa condição", acrescentou.

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