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Odebrecht amplia participação no pré-sal com dois novos contratos

Braço de óleo e gás da empresa prestará serviços para petroleiras estrangeiras, no valor de 60 milhões de dólares

Odebrecht Óleo e Gás: empresa tem encontro agendado com investidores estrangeiros (Reprodução/Reprodução)

Odebrecht Óleo e Gás: empresa tem encontro agendado com investidores estrangeiros (Reprodução/Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2011 às 09h24.

São Paulo - A Odebrecht Óleo e Gás (OOG) anunciou nesta sexta-feira (28/1), a assinatura de dois novos contratos de montagem e manutenção para o Campo de Peregrino, na Bacia de Campos (RJ), avaliados em 60 milhões de dólares.

A companhia atenderá as petroleiras Statoil Brasil e Maersk FPSO´s Brasil. Os contratos abrangem as áreas de engenharia, planejamento, suprimentos, fabricação, montagem e manutenção envolvendo as disciplinas de estrutura, tubulação, equipamentos, elétrica, instrumentação e comissionamento.

O Campo de Peregrino é o maior em produção da Statoil fora da Noruega e o primeiro da empresa no Brasil. A estatal norueguesa detinha 100% das participações e operação do campo, mas vendeu 40% em junho de 2010 para o grupo chinês Sinochem. A transação ainda está sujeita a aprovações governamentais no Brasil e China. O campo está localizado a 85 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, com lâmina d’água de aproximadamente 100 metros.

O sistema de exploração e produção do Campo de Peregrino é composto por duas unidades fixas “irmãs” denominadas Peregrino A e B -- duas monobóias fixas e uma Unidade flutuante de armazenamento e transferência (FPSO, na sigla em inglês) com capacidade para processar 100.000 barris por dia e estocar um total de 1,6 milhões de barris. A FPSO, construída e operada pela Maersk, tem previsão de início de suas operações ainda no primeiro trimestre deste ano. As plataformas estão interligadas à FPSO.

A OOG atua com montagem e manutenção no Ativo Sul da Petrobras (também na Bacia de Campos) e com a Shell desde 2007. 

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