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Odebrecht Oil & Gas vai contratar assessor financeiro

Ajuda de emergência: a empresa tem 90 dias para reverter a situação e evitar um default nos bônus, que provocariam o resgate antecipado de outras dívidas


	Ajuda de emergência: a empresa tem 90 dias para reverter a situação e evitar um default nos bônus, que provocariam o resgate antecipado de outras dívidas
 (REUTERS/Rodrigo Paiva)

Ajuda de emergência: a empresa tem 90 dias para reverter a situação e evitar um default nos bônus, que provocariam o resgate antecipado de outras dívidas (REUTERS/Rodrigo Paiva)

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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2015 às 11h11.

São Paulo - A Odebrecht Oil & Gas deve fechar nesta semana a contratação de um assessor financeiro para estudar como resolver a quebra de uma das cláusulas do contrato dos bônus com vencimento em 2022, que têm como garantia navios-sonda afretados, entre os quais o ODN Tay IV, cujo contrato foi cancelado pela Petrobras no fim de setembro.

A empresa tem 90 dias para reverter a situação e evitar um default nos bônus, que provocariam o resgate antecipado de outras dívidas.

A Odebrecht pode substituir o contrato por um novo ou renegociar essa cláusula. A segunda opção é a mais viável, segundo profissionais do mercado. A Odebrecht tem US$ 2,1 bilhões em bônus com vencimento em 2022, sendo US$ 1,5 bilhão pagando cupom de 6,75% e US$ 580 milhões com cupom de 6,625%.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Odebrecht Óleo e Gás informou que está em processo de contratação de um instituição financeira para acompanhamento e aconselhamento.

"As ações que serão tomadas em função do cancelamento (do contrato pela Petrobras) ainda estão em estudo", diz a nota.

A agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou na semana passada os ratings da Odebrecht Oil & Gas, em função da menor expectativa de distribuição de dividendos vindos de suas subsidiárias operacionais, por causa do cancelamento do contrato pela Petrobras. 

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