Negócios

Odebrecht negocia construção de polo nos EUA

Localizado na Virginia, empreendimento petroquímico será operado pela Braskem


	Estados Unidos: Braskem já é líder em polipropileno no país.
 (Al Messerschmidt/Getty Images)

Estados Unidos: Braskem já é líder em polipropileno no país. (Al Messerschmidt/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2013 às 10h07.

São Paulo - A Odebrecht Ambiental, empresa controlada pelo grupo Odebrecht, anunciou, em parceria com o governo de West Virginia, um projeto de construção de um polo petroquímico no estado norte-americano. A evolução e a estruturação financeira do empreendimento serão de responsabilidade da Odebrecht Ambiental, porém a operação do complexo ficará a cargo da Braskem, braço petroquímico do grupo Odebrecht.

O projeto ainda está em fase de análise da viabilidade econômica, por isso detalhes como o valor do investimento e a capacidade de produção do polo ainda não estão fechados. Há, por outro lado, a definição de que o polo será responsável pela produção de polietilenos, o que marcará o ingresso da Braskem no mercado norte-americano desse tipo de resina. A Braskem já é líder em polipropileno nos Estados Unidos.

Além do acesso ao mercado consumidor da principal economia mundial, o projeto é crucial para aumentar a competitividade global da petroquímica brasileira, que passaria a ser abastecida diretamente pelo gás de xisto (shale gas), reserva de gás não convencional que reduziu substancialmente o custo de produção de petroquímicos nos EUA. Graças à exploração do gás de xisto, o custo do gás no país equivale a praticamente um quarto dos valores cobrados no Brasil.

"Está decidido que o projeto contará com um cracker (unidade de produção) de etano e a planta produzirá polietileno. Mas o tamanho ainda está sendo estudado", afirma o presidente da Braskem para operações nos Estados Unidos e Europa, Fernando Musa, em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. "A Braskem já vem, há algum tempo, buscando oportunidades de participar e se beneficiar da revolução proporcionada pelo shale gas", disse. A Odebrecht já fechou opção de compra para o terreno onde será localizada a unidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.(André Magnabosco - andre.magnabosco@estadao.com)

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasBraskemQuímica e petroquímicaEmpresas brasileirasNovonor (ex-Odebrecht)

Mais de Negócios

Conheça os líderes brasileiros homenageados em noite de gala nos EUA

'Não se faz inovação sem povo', diz CEO de evento tech para 90 mil no Recife

Duralex: a marca dos pratos "inquebráveis" quebrou? Sim, mas não no Brasil; entenda

Quais são os 10 parques de diversão mais visitados da América Latina — 2 deles são brasileiros