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Odebrecht leva "Oscar da Engenharia" por obras no Rio de Janeiro

A empreiteira foi premiada por suas obras executadas no Parque Olímpico e no novo terminal do aeroporto do Galeão

Parque Olímpico: o prêmio incluiu a construção de três ginásios, centros de transmissão, para os veículos de imprensa, um hotel e várias ruas (Pilar Olivares/Reuters)

Parque Olímpico: o prêmio incluiu a construção de três ginásios, centros de transmissão, para os veículos de imprensa, um hotel e várias ruas (Pilar Olivares/Reuters)

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EFE

Publicado em 24 de outubro de 2017 às 06h47.

Nova York - A construtora Odebrecht venceu nesta segunda-feira, em Nova York, dois prêmios no Global Best Project entregue pela revista Engineering News-Record, conhecido como "Oscar da Engenharia", pelas obras executadas no Parque Olímpico e no novo terminal do aeroporto do Galeão, ambas no Rio de Janeiro.

"Nos últimos anos, vencemos muitos prêmios de obras executadas em diferentes países, mas esta é a primeira vez que nossa empresa ganha não um, mas sim dois prêmios no Brasil, o que nos enche de orgulho", disse o diretor regional da Odebrecht no Rio, Pedro Pacheco.

Fundada em Nova York em 1917, a Engineering News-Record é considerada a publicação mais influente do mundo da engenharia. Há cinco anos, a revista decidiu criar o Global Best Project.

Os prêmios foram anunciados em agosto e entregues ontem em uma cerimônia realizada em um hotel da Times Square, em Nova York, que reuniu representantes das principais construtoras do mundo.

O projeto do Parque Olímpico dos Jogos do Rio de Janeiro de 2016, que levou o prêmio na categoria esportes e entretenimento, incluiu a construção de três ginásios, centros de transmissão, para os veículos de imprensa, um hotel e várias ruas.

Já a ampliação do Galeão, que venceu a categoria aeródromos, foi feita para receber as milhares de pessoas que viajaram ao Rio de Janeiro para participar e assistir aos Jogos Olímpicos.

"Esse prêmio representa a capacidade da Odebrecht de entregar obras de qualidade e a tempo. O grande desafio que tínhamos era executar a obra sem fechar o aeroporto e acabá-la em 15 meses, para que estivesse pronta para os Jogos", afirmou o diretor do projeto, Pedro Moreira.

O júri da revista, que entregou 23 prêmios em diferentes categorias, é composto por engenheiros de diferentes países que levam em consideração todos os aspectos de uma obra, desde o projeto e financiamento até o resultado final e seu impacto social, urbanístico e ecológico.

"A nossa empresa, o nosso setor e o nosso país atravessaram desafios sérios. No entanto, temos certeza que os superaremos e, inclusive, nos tornaremos mais fortes porque estudamos os nossos erros", reconheceu Pacheco, em referência aos escândalos de pagamento de propina que envolvem a Odebrecht em vários países.

No ano passado, a construtora brasileira tinha sido premiada na categoria industrial, pelo Complexo Petroquímico Etileno XXI, no México, e também na categoria aeródromos, pelo Aeroporto de Nacala, em Moçambique.

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