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Odebrecht estuda concessões de Galeão e Confins

A Odebrecht TransPort ainda tem interesse em participar dos leilões de dois ou três lotes de rodovias dentre os sete que o governo deve leiloar este ano


	A Odebrecht Transport deve inaugurar em cerca de dois meses o Embraport, seu terminal de contêineres no Porto de Santos, o maior do Brasil
 (Germano Lüders / EXAME)

A Odebrecht Transport deve inaugurar em cerca de dois meses o Embraport, seu terminal de contêineres no Porto de Santos, o maior do Brasil (Germano Lüders / EXAME)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 14h18.

São Paulo - A Odebrecht TransPort, empresa do Grupo Odebrecht, tem interesse em participar dos leilões dos aeroportos de Galeão (RJ) e Confins (MG), assim como de dois ou três lotes dentre os sete que o governo deve leiloar este ano.

Segundo o presidente da empresa, Paulo Cesena, no caso dos aeroportos a parceria com a Changi, companhia de Cingapura, que foi feita nos leilões do ano passado, deve ser repetida na nova licitação.

"Existem conversas com a Changi no sentido de renovar a parceria e aguardamos as definições dos dois grupos", disse a jornalistas, após participar de evento em São Paulo.

O governo federal pretende realizar o leilão de Galeão e Confins para a iniciativa privada ainda este ano, após ter concedido Viracopos (SP), Guarulhos (SP) e Brasília (DF) em fevereiro do ano passado.

Questionado sobre rodovias, Cesena evitou dizer em quais a empresa tem interesse. "É impossível estar pronto para os sete (lotes). Estamos fazendo os estudos, a medida que os estudos vão avançando, a gente vai identificando", disse.

Cesena afirmou também que a Odebrecht deve ficar de fora das concessões de ferrovias e portos. "Em ferrovias nós ainda não estamos prontos para dar uma indicação se estaremos capacitados para participar desses primeiros. E portos, nosso foco é mais em terminais privados do que nas licitações públicas", disse.

A Odebrecht Transport deve inaugurar em cerca de dois meses o Embraport, seu terminal de contêineres no Porto de Santos, o maior do Brasil, e segundo Cesena, a intenção agora é ter terminais de graneis líquidos e sólidos.

"A gente tem posicionamento de interesse em terminais de graneis líquidos e sólidos. Hoje já estamos em contêineres e líquidos, próximo posicionamento é em terminais de graneis sólidos", disse.

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