Warren Buffett: anunciou em maio que deixará o comando, com Greg Abel assumindo como CEO (Daniel Zuchnik/WireImage/Getty Images)
Estagiária de jornalismo
Publicado em 21 de outubro de 2025 às 15h29.
Última atualização em 21 de outubro de 2025 às 15h35.
Se existe um atalho rumo ao topo da pirâmide de riqueza global, ele passa pelos mercados financeiros.
Um levantamento recente aponta que 15% dos bilionários do mundo construíram suas fortunas no setor financeiro e de investimentos, o mesmo caminho trilhado por Warren Buffett.
Em um cenário de 3.028 bilionários no mundo, os dados mostram que, embora a tecnologia e o varejo ganhem atenção, é o capital financeiro que segue como o grande gerador de riqueza de altíssimo impacto. As informações foram publicadas pela Morning Brew, com base em dados da Forbes e da Americans for Tax Fairness.
Atualmente, os bilionários norte-americanos acumulam um patrimônio total estimado em US$ 7,6 trilhões, o equivalente à cerca de 4,5% de toda a riqueza dos Estados Unidos.
Para efeito de comparação, em 1990, havia apenas 66 bilionários no país — hoje, são quase mil.
Entre os países com maior concentração de ultraricos, os Estados Unidos lideram com folga, seguidos por China (450), Índia (205), Alemanha (171) e Rússia (140).
No entanto, a concentração não é apenas geográfica, ela também é setorial.
O setor financeiro continua sendo o caminho mais recorrente para alcançar o topo da pirâmide patrimonial.
A atuação em bancos, gestoras, fundos de investimento e veículos de private equity aparece à frente da tecnologia, que representa 13% das fortunas bilionárias, e da manufatura (11%).
Os bilionários tendem a se concentrar em grandes centros financeiros e econômicos. Nova York lidera como o principal polo global, com 123 bilionários residindo na cidade.
Moscou, Hong Kong, Londres e Pequim completam a lista das cinco cidades mais "ricas" do mundo em número de bilionários.
Apesar de parecerem distantes da realidade da maioria dos profissionais de finanças, esses nomes compartilham algumas características: ativos ilíquidos, concentração patrimonial em ações próprias e papel direto no crescimento de seus negócios.
De acordo com o Altrata Billionaire Census, 66% do patrimônio dos bilionários está atrelado a ações de empresas que eles fundaram ou lideram, o que indica uma forte dependência da valorização desses ativos e, ao mesmo tempo, limita a liquidez imediata das fortunas.
O levantamento também mostra que um terço dos bilionários herdou sua fortuna ou a adquiriu por meio de relações familiares.
No entanto, entre os que construíram riqueza a partir do zero, os mercados financeiros representam a trilha mais comum.
O restante se divide entre:
O destaque para o setor financeiro reforça sua capacidade de escalar valor patrimonial com menos capital inicial do que setores intensivos em ativos físicos, como manufatura ou imóveis.
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