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O que sabemos sobre a presença de chumbo no copo Stanley; veja o que diz a empresa

A repercussão negativa nas redes sociais vem após usuários postarem testes rápidos em que identificam a presença de chumbo nos produtos da companhia

A PMI, dona da Stanley desde 2002, confirmou que usa chumbo no processo de selagem dos copos (Stanley/Divulgação)

A PMI, dona da Stanley desde 2002, confirmou que usa chumbo no processo de selagem dos copos (Stanley/Divulgação)

Marcos Bonfim
Marcos Bonfim

Repórter de Negócios

Publicado em 29 de janeiro de 2024 às 18h30.

Última atualização em 29 de janeiro de 2024 às 19h34.

Acostumada ao sucesso vindo das redes, a marca Stanley está em meio a uma polêmica criada nos canais sociais, iniciada nos Estados Unidos. Os usuários começaram a postar testes rápidos com produtos da marca em que identificam a presença de chumbo.

A notícia gerou preocupações entre os consumidores, devido ao efeito tóxico do metal, conhecido pelo potencial de gerar impacto para os sistemas neurológico, cardiovascular, gastrointestinal e hematológico. De acordo com informações do Ministério da Saúde, “não há nível de exposição ao chumbo que seja conhecido como isento de efeitos nocivos”. 

Em nota à EXAME, a PMI, dona da Stanley desde 2002, confirmou que usa chumbo no processo de selagem dos copos, mas o que produto não está presente em áreas “acessíveis” aos consumidores.

O que diz a empresa

“A Stanley esclarece que não há chumbo em parte alguma da superfície de seus produtos que entre em contato com o consumidor, ou com líquidos e alimentos que estejam sendo consumidos”, afirma a empresa em nota. 

“A marca utiliza um processo de fabricação que segue o padrão global da indústria para realizar o selamento na parede externa e garantir o isolamento a vácuo. Este material de vedação inclui uma parcela de chumbo em sua composição”, continua.

Os copos e garrafas Stanley são fabricados com paredes duplas e isolamento a vácuo, recursos que impedem a troca de temperatura e garantiram a longevidade da marca. A empresa foi criada nos Estados Unidos em 1913 pelo engenheiro elétrico William Stanley.

Segundo a Stanley, quando a área externa é selada, os produtos recebem uma “camada não removível de aço inoxidável, tornando-a inacessível aos consumidores. Na rara ocorrência desta tampa de inox se soltar, devido a algum caso extremo, possivelmente expondo o selante, este continuará sem contato com o conteúdo”. 

Na nota, a empresa reforça que os produtos atendem às normas regulatórias de órgãos dos EUA e Europa, incluindo a FDA, agência correspondente à Anvisa brasileira.

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