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O que o Pão de Açúcar quer entregar de resultados neste ano

Grupo espera elevar vendas em 10% neste ano, puxada pela área de alimentos


	Abilio Diniz: empresário afirma não temer a conjuntura econômica deste ano
 (REUTERS/Nacho Doce)

Abilio Diniz: empresário afirma não temer a conjuntura econômica deste ano (REUTERS/Nacho Doce)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2013 às 13h22.

São Paulo – O Grupo Pão de Açúcar divulgou, nesta terça-feira, uma série de números que devem guiar suas operações neste ano. No jargão do mercado, é o famoso guidance. Entre os resultados propostos, está um faturamento bruto acima de 63 bilhões de reais – 10% maior que os 57,2 bilhões do ano passado.

Essas vendas brutas devem ser puxadas pela GPA Alimentar, que agrupo as bandeiras de supermercados, hipermercados e atacadista. Na teleconferência de resultados de hoje, o presidente do grupo, Enéas Pestana, afirmou que espera que esse braço fature 34,5 bilhões de reais, ou 11,6% mais que no ano passado.

Já a GPA Não Alimentar, que reúne as operações da Via Varejo e da Nova Pontocom (o braço de comércio eletrônico do grupo), projeta um faturamento bruto de 28,5 bilhões de reais, um incremento de 9,2% sobre 2012.

Margens

A margem de ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) proposta pelo Pão de Açúcar é de 7,2%, a mesma alcançada no ano passado. Na área de alimentos, a margem buscada é de 7,7%. Já em não-alimentos, o grupo propõe uma margem acima de 6,6%.

O Pão de Açúcar também planeja investir 2 bilhões de reais neste ano. O montante é maior que os 1,57 bilhão de reais desembolsados em 2012, e envolve 1,5 bilhão de reais para a GPA Alimentar e 500 milhões para a área não-alimentar.

Otimismo

Na abertura da teleconferência, Abilio Diniz, presidente do conselho de administração, afirmou que está otimista quanto ao ano. “Não tenho dúvida nenhuma de que teremos um bom ano para o Pão de Açúcar, porque nossas bases são sólidas”, declarou.

O empresário também mostrou confiança na Via Varejo. “Não tenho nenhuma preocupação com a conjuntura econômica. Casas continuarão a ser construídas, e elas vão precisar de eletroeletrônicos”, afirmou.

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