São Paulo – A CSN é uma das empresas interessadas na compra da siderúrgica italiana Ilva, do Grupo Riva, uma das maiores empresas do setor em capacidade de produção da Europa.
    A siderúrgica nacional é uma das cinco que estão no páreo para a aquisição da companhia, segundo informações publicadas hoje. 
    O interesse se dá pelo fato da Ilva ter forte presença no sul do continente com o fornecimento de aço para montadoras e outras empresas da região. 
    Acontece que a CSN esta para comprar outra companhia há alguns anos, sem sucesso, sempre com o objetivo de crescer no mercado internacional. 
    Reveja, a seguir, as tentativas frustradas da companhia neste sentido, desde 2006.
    Wheeling-Pittsburgh
    
    A tentativa de comprar a Wheeling-Pittsburgh, em 2006, foi a primeira de uma série de frustrações da CSN. 
    Por um ano a empresa negociou a compra da concorrente por estimados 225 milhões de dólares, sem sucesso. 
    Sparrows Point
    
    Por ironia, a Wheeling-Pittsburgh junto da concorrente nacional Vale e outras duas empresas, a americana Esmark e a ucraniana Donbass, formaram um consórcio para abocanhar outro alvo da CSN, a Sparrows Point, em 2007.
    Na época, a CSN chegou a oferecer 2 bilhões de dólares pela usina integrada, que foi posta à venda pela Arcelor por determinação dos órgãos antitrustres americanos, a fim de aprovar sua fusão com a Mittal Steel. 
    Corus
    A anglo-holandesa Corus também despertou interesse na CSN em 2007 – na verdade, em 2002 a empresa já havia tentado comprar a companhia pela primeira vez. 
    Porém, a empresa acabou sendo vendida por 12 bilhões de dólares para a Tata Steel, do indiano Ratan Tata. 
    Cimpor
    A cimenteira portuguesa Cimpor tornou-se alvo da CNS em 2010. A ideia com a possível aquisição era diversificar os negócios, além de aumentar a presença nacional. 
    Quem acabou levando a companhia no lugar da CSN desta vez foi o Grupo Camargo Corrêa, por meio da unidade InterCement. 
    A vencedora da disputa investiu 1,5 bilhão de euros na oferta, que lhe garantiu quase 95% de participação na Cimpor.
    Usiminas
    Em 2011, Benjamin Steinbruch, dono da CSN, fez uma proposta de compra da fatia de 26% que Camargo Corrêa e Votorantim na Usiminas.
    Depois de aumentar sua participação na empresa, a CSN acabou tendo que vender parte de suas ações para cumprir uma exigência do Cade. 
    Ativos da ThyssenKrupp
    No ano passado, a companhia negociou a compra de uma usina da alemã ThyssenKrupp no Alabama, Estados Unidos. Estimados 2,5 bilhões de dólares foram ofertados pelos ativos da concorrente na época. 
    Porém, o desfecho do negócio foi outro: a unidade acabou sendo comprada pela Nippon Steel e ArcelorMittal. 
    
                  - 
                    1. Os maiores lucros
                    zoom_out_map
                    1/22  (Dado Galdieri/Bloomberg) 	São Paulo – As 313 maiores empresas de capital aberto do Brasil lucraram um total de 126,49 bilhões de reais em 2013, segundo a Economática. A consultoria realiza cálculos próprios para consolidar o lucro líquido das companhias. Das 10 que mais lucraram, cinco são bancos.	Veja, a seguir, as 20 empresas que mais lucraram no ano: 
- 
                    2. 1. Petrobras
                    zoom_out_map
                    2/22  (Pedro Lobo/Bloomberg News) 	Lucro: 23,5 bilhões de reais
 O lucro de 2013 reverteu a tendência de queda apresentada em 2012, mas ainda representa o segundo pior resultado da companhia desde a crise de 2008, quando atingiu resultados de 34 bilhões de reais.
 
- 
                    3. 2. Itau Unibanco
                    zoom_out_map
                    3/22  (Luísa Melo/Exame.com) 	Lucro: 16,4 bilhões de reais
 O banco bateu, pelo terceiro ano seguido, o maior lucro da história do setor, impulsionados pelo aumento da carteira de crédito e pela queda da inadimplência.
 
- 
                    4. 3. Bradesco
                    zoom_out_map
                    4/22  (Adriano Machado/Bloomberg News) 	Lucro: 12 bilhões de reais
 O lucro do Bradesco foi impulsionado pelos ótimos resultados apresentados nos dois últimos trimestres, apoiados principalmente pela queda na inadimplência e na redução de despesas com calote.
 
- 
                    5. 4. Banco do Brasil
                    zoom_out_map
                    5/22  (Adriano Machado/Bloomberg) 	Lucro: 10,4 bilhões de reais
 Este valor refere-se ao lucro líquido ajustado, que não contabiliza itens extraordinários. Levando em conta o IPO do BB Seguridade, os ganhos sobem para 15,8 bilhões de reais.
 
- 
                    6. 5. Ambev
                    zoom_out_map
                    6/22  (Jaime Razuri/AFP) 	Lucro: 9,5 bilhões de reais	Apesar das quedas nas vendas de cerveja, que chegaram em 4,3% no ano, o lucro líquido atribuído da  Ambev ao controlador ficou quase 10% acima do esperado pelo mercado, chegando a 9,5 bilhões de reais.  
 
- 
                    7. 6. Telefonica
                    zoom_out_map
                    7/22  (Angel Navarrete/Bloomberg) 	Lucro: 3,7 bilhões de reais	Embora tenha ficado levemente acima das expectativas de analistas, o lucro da  Telefonica caiu 9% no ano, atingido por um fraco mercado doméstico e pela desvalorização das moedas latino-americanas. 
 
- 
                    8. 7. Cemig
                    zoom_out_map
                    8/22  (Divulgação) 	Lucro: 3,1 bilhões de reais	O lucro da  Cemig foi 27% menor que o apresentado em 2012. Ainda assim, a companhia registrou aumento na geração de caixa diante de receitas maiores e redução de custos operacionais 
 
- 
                    9. 8. Cielo
                    zoom_out_map
                    9/22  (Divulgação) 	Lucro: 2,6 bilhões de reais	Os resultados da  Cielo foram 14% maiores que os apresentados em 2012. Eles ultrapassaram até as metas da empresa, que fixavam os ganhos entre 7% e 10%. 
 
- 
                    10. 9. BTG Pactual
                    zoom_out_map
                    10/22  (Gustavo Kahil/EXAME.com) 	Lucro: 2,477 bilhões de reais	O  BTG apresentou lucros 14,7% menores que os de 2012, apesar de um bom 4º trimestre. O banco classificou o ano como sendo “desafiador” para o setor financeiro. 
 
- 
                    11. 10. BB Seguridade
                    zoom_out_map
                    11/22  (Bovespa) 	Lucro: 2,473 bilhões de reais	O resultado da  BB Seguridade, quase 29% melhor que o ano anterior, foi impulsionado, principalmente, pelo desempenho de suas coligadas. A companhia foi criada no final de 2012 e realizou seu IPO em abril de 2013.  
 
- 
                    12. 11. Sabesp
                    zoom_out_map
                    12/22  (Divulgação) 	Lucro: 1,9 bilhão de reais	Apesar de um 4º trimestre ruim, com quedas nos lucros de 22,8% no período, a  Sabesp manteve o lucro anual de 2013 estável em relação a 2012. A companhia pretende investir 12,8 bilhões de reais para o período de 2014 a 2018. 
 
- 
                    13. 12. Souza Cruz
                    zoom_out_map
                    13/22  (Germano Lüders/EXAME.com) 	Lucro: 1,7 bilhão de reais 	O resultado da  Souza Cruz foi impulsionado por maiores preços e pelas marcas premium como a Dunhill. Isso possibilitou que, apesar da queda no volume de vendas, o lucro líquido subisse 3% em relação a 2012.  
 
- 
                    14. 13. Santander
                    zoom_out_map
                    14/22  (Luísa Melo/Exame.com) 	Lucro:1,6 bilhão de reais
 O lucro de 2013 foi 9,7% menor que o apresentado em 2012, devido, principalmente da redução dos spreads e a um momento de “transição financeira” pelo qual passa o país, afirmou o banco.
 
- 
                    15. 14. Gerdau
                    zoom_out_map
                    15/22  (Gerdau SA/via Bloomberg News) 	Lucro: 1,58 bilhão de reais	A siderúrgica gaúcha somou lucros 13,2% maiores ante os 12 meses anteriores. O resultado da  Gerdau foi impulsionado principalmente por um bom quarto trimestre, que veio 23% acima das expectativas do mercado. 
 
- 
                    16. 15. TIM
                    zoom_out_map
                    16/22  (Divulgação/TIM) 	Lucro: 1,50 bilhão de reais
 Os lucros da TIM foram 3,9% maiores que os do ano passado, impulsionado principalmente por uma aceleração das vendas de pós-pago e das receitas com dados.
 
- 
                    17. 16. Oi
                    zoom_out_map
                    17/22  (Marcelo Correa/EXAME) 	Lucro: 1,49 bilhão de reais 	O resultado da  Oi foi 16% abaixo do registrado em 2012, enquanto que a dívida líquida chegou a 30,4 milhões de reais. O valor é 21% maior que o do ano anterior. 
- 
                    18. 17. Tractebel
                    zoom_out_map
                    18/22  (Adriano Machado/Bloomberg) 	Lucro: 1,43 bilhão de reais 	O valor do lucro da  Tractebel de 2013 é 3,6% inferior ao gerado em 2012, devido, principalmente, ao disparo nos custos de venda, que cresceram 65% no quarto trimestre. 
- 
                    19. 18. Porto Seguro
                    zoom_out_map
                    19/22  (Divulgação) 	Lucro: 1,40 bilhão de reais	O lucro anual da  Porto Seguro subiu 22% em relação a 2012, impulsionado pelo crescimento de receitas e pela expansão na área de seguros de automóveis. 
 
- 
                    20. 19. CCR
                    zoom_out_map
                    20/22  (Agência O Globo) 	Lucro: 1,35 bilhão de reais	A  CCR teve alta de 14,8% nos lucros, apesar de um quarto trimestre ruim, afetado por despesas decorrentes do encerramento das atividades da Controlar, empresa responsável pela inspeção veicular ambiental na cidade de São Paulo. 
 
- 
                    21. 20. Ultrapar
                    zoom_out_map
                    21/22  (Lia Lubambo/EXAME.com) 	Lucro: 1,2 bilhão de reais	Os resultados da  Ultrapar foram 20% melhores que os apresentados em 2012, principalmente pelo aumento nas vendas de combustíveis pela Ipiranga e pelo reajuste dos preços do combustível. 
 
- 
                    22. Agora, veja como está a fortuna dos 15 mais ricos do mundo
                    zoom_out_map
                    22/22  (Getty Images)