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O que a Americanas ganharia comprando a Casa&Vídeo

Pontos de venda e cadastro da rede são atrativos para a operação, segundo consultor

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2011 às 18h18.

São Paulo - O interesse da Casa&amp;Vídeo Rio de Janeiro em vender suas operações voltou à tona neste começo de ano – e uma das interessadas é a Lojas Americanas. A diferença de foco das empresas não seria um empecilho para o negócio, segundo Cláudio Felisoni, coordenador do Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração (Provar/Fia).<p></p></p>

Apesar de serem duas redes de varejo, os produtos e a gestão dos negócios são diferentes. A Casa&Vídeo vende produtos para o lar, enquanto a Lojas Americanas é uma loja de departamento. “Não seria problema, as Lojas Americanas incorporaram muito bem a Blockbuster por conta dos pontos de venda, por exemplo”, diz Felisoni. Mesmo o modelo de gestão – que é mais profissional nas Lojas Americanas – não seria um entrave para a integração. “A Americanas iria absorver e ponto final, é uma fusão mas, provavelmente, incorporação”, afirma o especialista.

Os principais pontos de interesse da Lojas Americanas na rede fluminense seriam a localização das lojas – a Casa & Vídeo possui 66 lojas no estado do Rio de Janeiro - e o cadastro de clientes. A Casa&Vídeo lançou seu cartão de crédito de marca própria em junho e quer expandir a operação. As vendas com o cartão atualmente representam 1,5 por cento do total, segundo entrevista do presidente da empresa à Bloomberg.

No mercado, calcula-se que o valor de venda da Casa&Vídeo possa ficar entre 700 milhões de reais e 800 milhões de reais. Essa conta, feita por analistas, é baseada no valor de mercado de empresas equivalentes à ela que estão na bolsa e no faturamento da Casa&Vídeo em 2010, que foi de 1,3 bilhão de reais. Se esse for o valor, a Lojas Americanas teria condição financeira de realizar a operação. A empresa fechou o terceiro trimestre de 2010 com caixa de 1,6 bilhão de reais.

A Lojas Americanas confirmou o interesse na operação em comunicado enviado ao mercado em junho de 2010, mas não fez outros comentários sobre o assunto.

 

 

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