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Número de bilionários nos EUA chega a 1.135, com patrimônio total de US$ 5,7 trilhões, diz estudo

Levantamento mostra que a concentração de fortunas estão em setores financeiros e vem de heranças

Bilionários nos EUA: país soma 1.135 nomes (halduns/Getty Images)

Bilionários nos EUA: país soma 1.135 nomes (halduns/Getty Images)

Publicado em 3 de setembro de 2025 às 17h36.

Última atualização em 3 de setembro de 2025 às 17h41.

Os Estados Unidos fecharam 2024 com 1.135 bilionários, um crescimento em relação aos 927 registrados em 2020, segundo levantamento da consultoria financeira Altrata e divulgado pelo The Wall Street Journal. A maior concentração está na Califórnia, com 255 indivíduos, mas os super-ricos também estão presentes em cidades menores como Ridgeland, no Mississippi, e Waunakee, em Wisconsin.

A maioria dos bilionários americanos construiu sua fortuna no setor bancário e financeiro, enquanto cerca de 110 vieram da tecnologia e 75 do mercado imobiliário.

Já um terço herdou grande parte ou toda a sua riqueza, incluindo membros de dinastias como os Waltons (Walmart) e Pritzkers (Hyatt). O levantamento considerou empresas privadas e públicas, imóveis e ativos de investimentos para estimar o patrimônio líquido de cada indivíduo.

Quem são os bilionários?

Elon Musk, acumulou patrimônio próprio de US$ 423 bilhões, seguido por Jeff Bezos, com US$ 283 bilhões. Apesar do destaque das fortunas do Vale do Silício, os 100 bilionários mais ricos detêm de quase US$ 3,86 trilhões — mais da metade do valor total de US$ 5,7 trilhões.

Apenas três homens — Musk, Bezos e Mark Zuckerberg — respondem por quase US$ 1 trilhão desse total. Entre os bilionários, 86% são homens, e mais de 150 mulheres, incluindo Taylor Swift e Selena Gomez, também aparecem na lista.

Desde 2015, bilionários americanos doaram ou se comprometeram a doar cerca de US$ 185 bilhões, principalmente para educação e pesquisa médica. Michael Bloomberg, Bill Ackman e membros da Fundação Gates estão entre os maiores doadores.

Algumas doações direcionadas beneficiaram instituições como Central Park Conservancy e Universidade Johns Hopkins, somando bilhões em recursos.

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