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Nubank se prepara para oferecer pagamento instantâneo aos clientes

Sócio fundador da fintech afirmou que empresa está trabalhando em conjunto com o Banco Central para a regulamentação do serviço

Empresa: nesta sexta-feira, fintech divulgou que atingiu a marca dos 15 milhões de clientes (Nubank/Divulgação)

Empresa: nesta sexta-feira, fintech divulgou que atingiu a marca dos 15 milhões de clientes (Nubank/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de outubro de 2019 às 15h13.

Última atualização em 12 de outubro de 2019 às 14h28.

O sócio fundador do Nubank, David Vélez, afirmou que a maior fintech brasileira da América Latina está se preparando para oferecer pagamentos instantâneos aos seus mais de 15 milhões de clientes. "Teremos de conseguir fazer essa oferta. Imaginamos que nossos clientes vão querer ter pagamentos instantâneos e que os estabelecimentos também vão querer aceitar essa forma de pagamento", disse ele, a jornalistas, após participar do Fórum de Investimentos Brasil 2019

O Nubank está, conforme Vélez, trabalhando em conjunto com o Banco Central, contribuindo com informações para a regulamentação dos pagamentos instantâneos. "Existe muito argumento de tecnologia, segurança, tarifas. Por outro lado, temos uma estratégia de produto para desenvolvermos internamente nossos pagamentos instantâneos", explicou o executivo, sem dar mais detalhes.

Durante debate sobre a democratização do sistema financeiro, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reiterou o compromisso do regulador de disponibilizar o sistema de pagamentos instantâneos até o fim de 2020. Segundo ele, esse é um terreno bastante fértil para as fintechs e vai permitir diminuir o custo de intermediação financeira no País e ainda a circulação de dinheiro, o que beneficia a autoridade monetária.

"Os pagamentos instantâneos vão trazer uma grande revolução no Brasil juntamente com as outras medidas que o BC vem tomando, open banking, por exemplo", disse Campos Neto, destacando a importância de ter o projeto centralizado no BC e não em um ente privado no intuito de ter um sistema único e interoperável.

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