IA: máquinas inteligentes já estão ajudando os humanos a expandirem suas habilidades de várias maneiras. (SvetaZi/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 9 de junho de 2023 às 16h32.
Do agronegócio aos escritórios de advocacia nos grandes centros, não é segredo para ninguém que a inteligência artificial está transformando o mundo dos negócios. E no mundo do varejo não seria diferente.
Em meio a concorrência acirrada e clientes cada vez mais exigentes, a IA tem despontado como uma poderosa aliada do setor – não apenas para conquistar e fidelizar consumidores, mas também para melhorar estratégias, prever tendências e impulsionar as vendas.
Veja, abaixo, alguns exemplos de como isso se dá na prática.
A inteligência artificial trouxe a capacidade de personalização para um novo patamar no varejo. Agora, as empresas podem coletar e analisar grandes quantidades de dados dos clientes, desde preferências individuais até históricos de compras. Com base nessas informações, a IA é capaz de oferecer recomendações altamente personalizadas, sugerindo produtos e ofertas que são mais relevantes para cada cliente.
É o que acontece toda vez que você abre o seu perfil no Netflix e tem uma lista de recomendados; ou então quando você seleciona um produto na Amazon e o site já indica outros que você pode se interessar em levar junto. Essa abordagem personalizada cria uma experiência de compra única e aumenta a satisfação do cliente, melhorando as chances de conversão.
Soluções baseadas em IA podem interagir com os clientes de forma natural e automatizada, fornecendo suporte instantâneo e informações precisas sobre produtos e serviços em tempo integral, liberando recursos humanos para tarefas intelectualmente mais complexas. Não à toa, uma pesquisa da Universidade de Stanford em parceria com o MIT apontou que o uso da inteligência artificial generativa pode aumentar a produtividade das empresas em até 14%.
Com a inteligência artificial, o varejo também pode se beneficiar de recursos avançados de análise preditiva. Por meio do processamento de grandes volumes de dados, a IA consegue identificar padrões de compra, tendências sazonais e outros fatores que afetam a demanda dos produtos.
Com base nessas informações, as organizações conseguem otimizar seus níveis de estoque, garantindo que os produtos certos estejam disponíveis no momento adequado. Tudo isso ajuda a reduzir custos, evita a falta de produtos e maximiza as oportunidades de venda.
Esse tipo de análise também possibilita uma análise mais assertiva da concorrência e histórico de vendas, a fim de prever tendências de preços e fazer recomendações de precificação para os varejistas, maximizando as margens de lucro e o grau de competitividade no mercado.
Um exemplo de varejista que já utiliza a IA em seus processos de tomada decisão é Hering. A marca utiliza programas de inteligência artificial para prever as vendas por região e definir melhor local para abrir novas lojas, por exemplo.
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A inteligência artificial também permite criar experiências de compra mais imersivas e interativas. Por exemplo, o uso de realidade aumentada (RA) e realidade virtual (RV) em conjunto com a IA possibilita que os clientes experimentem produtos virtualmente antes de fazerem a compra – como provar roupas ou até mesmo visualizar como um item de decoração ficaria em sua casa. Essa abordagem inovadora aumenta o envolvimento dos clientes, reduz o risco de devoluções e melhora a confiança na compra.
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