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Novo presidente da Vale traça estratégia para grupo

Na estratégia, Fabio Schvartsman contratou o executivo Juarez Saliba de Avelar, ex-CSN, para trabalhar com o assessor da presidência da companhia

Fabio Schvartsman,: executivo foi anunciado como novo presidente da Vale em março e assumiu oficialmente o comando da mineradora na segunda-feira (Leandro Fonseca/Exame)

Fabio Schvartsman,: executivo foi anunciado como novo presidente da Vale em março e assumiu oficialmente o comando da mineradora na segunda-feira (Leandro Fonseca/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de maio de 2017 às 09h21.

São Paulo - O novo presidente da Vale, Fabio Schvartsman, ex-Klabin, vai traçar nos próximos dois meses um plano estratégico para a maior mineradora do mundo.

Para ajudá-lo nessa nova fase, Schvartsman contratou o executivo Juarez Saliba de Avelar, ex-CSN, para trabalhar com o assessor da presidência da companhia.

Avelar conhece bem a empresa - trabalhou por 17 anos na mineradora e deixou a companhia em 2002, um ano depois de a chegada de Roger Agnelli no comando da gigante de minério.

Avelar é um executivo com perfil mais investidor. Durante sua passagem pela CSN, ajudava no planejamento de investimentos e expansão da siderúrgica. Ele também trabalhou no projeto da ferrovia Transnordestina, disse uma pessoa a par do assunto.

Schvartsman, que foi anunciado como novo presidente da companhia em março, assumiu oficialmente o comando da mineradora na segunda-feira.

Mas, na semana passada, já estava em conversas com investidores externos, apurou o Estado. Schvartsman viajou para o exterior com o ex-presidente do grupo, Murilo Ferreira, e o diretor financeiro Luciano Siani, segundo fontes.

Procurada, a mineradora confirmou a contratação de Avelar, mas não detalhou qual será o papel do executivo na mineradora.

Ações

Ontem, as ações da companhia fecharam novamente em alta na B3, novo nome da Bolsa paulista. As ações preferenciais subiram 0,64% e as ordinárias tiveram alta de 1,2%.

Os papéis da Vale foram os que menos foram atingidos pela instabilidade no mercado, provocada pela atual crise política, após as delações dos controladores da JBS. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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