São Paulo – Nesta semana, a Staples Brasil anunciou a mudança de seu comando no país. O posto, então do argentino Leo Piccioli, será ocupado por João Paulo Amadio, então diretor de vendas e operações da empresa.
Na Staples há 16 anos, Amadio começou na empresa como estagiário, quando essa ainda era uma operação da argentina OfficeNet, comprada pela multinacional americana em 2005.
Formou-se em administração pela FAAP e passou por outras diversas áreas dentro da companhia - de vendas a planejamento estratégico - antes de assumir o atual desafio de gerir os mais de 200 funcionários da operação brasileira.
“Valeu a pena apostar a carreira em uma empresa que proporciona esse tipo de crescimento”, afirma Amadio. “Participar da construção de uma empresa que sai do zero para atender mais de 100 mil clientes é fantástico".
Com a mudança, a atuação da Staples no país deve ganhar mais autonomia, já que nos últimos três anos as operações do Brasil e da Argentina eram comandadas pela mesma pessoa, o economista Leo Piccioli.
Sob sua gestão, os dois negócios expandiram e ganharam fôlego para seguir de forma independente, embora com troca de experiências de gestão.
Na Argentina, o executivo Gonzalo Santander é quem assume o comando no lugar de Leo, que seguirá dando palestras de gestão nos dois países depois de 20 anos de empresa.
Modelo brasileiro
A Staples atua no país desde 2005 depois da compra da Officenet, mas a mudança de marca só aconteceu em 2010, três anos antes da unificação das subsidiárias da Argentina e Brasil.
Diferente da proposta da matriz americana, o negócio no Brasil consiste em lojas menores, atendimento a clientes de todos os portes e entregas delivery.
Por aqui, a empresa conta com 7.000 produtos em catálogo, 500 deles de marca própria, contra os 2 milhões do mercado americano.
O faturamento estimado para os dois países é de US$ 80 milhões – metade disso proveniente do Brasil. No mundo, a receita foi de US$ 24 bilhões em 2015.
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1. Maior e mais colorida
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São Paulo – De canetas a impressoras, a Staples comercializa todo tipo de material para escritório. A primeira loja física no Brasil foi inaugurada em 2015, mas a empresa já opera no país há anos por meio de seu comércio eletrônico. Mesmo que seu trabalho seja deixar escritórios mais confortáveis, a Staples não tinha uma sede definitiva e agradável por aqui até recentemente. Foi quando ela saiu de um galpão na Vila Leopoldina, em São Paulo, para um prédio em Pinheiros. A
nova sede é maior, com largas janelas e paredes coloridas. EXAME.com visitou o espaço, que você pode ver nas imagens acima.
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2. Mudança
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De 2005 a 2015, a sede da Staples foi em um galpão na Vila Leopoldina. Antes disso, era em um galpão industrial na Barra Funda. O depósito e estoque eram no mesmo local, que tinha uma aparência improvisada e nenhuma janela. “Tínhamos um desejo muito grande de mudar, porque sentíamos que o local antigo não refletia a essência da nossa empresa”, diz Wagner Oliveira, diretor financeiro da Staples. Quando o contrato de aluguel do local estava para vencer, a Staples se viu diante de um dilema: investir pesado para reformar o galpão ou se mudar para um local mais adequado. Foi quando escolheram se mudar para um andar de um edifício em Pinheiros. A região foi escolhida depois que um levantamento mostrou que 70% dos funcionários da Staples moravam na região oeste de São Paulo.
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3. Tudo novo
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Na foto, a nova recepção da empresa. Para Alex Fleury, diretor de recursos humanos para a América Latina da Staples, a mudança de sede representava a essência da Staples, de pensar no crescimento futuro da empresa. A empresa não está no Brasil de forma provisória, por isso não fazia sentido ter uma sede improvisada, diz Fleury.
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4. Valores bem claros
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A comunicação visual é muito importante para a empresa. Ao lado da recepção, há um painel com todos os valores da companhia. Para a mudança de sede, a equipe de RH também inventou uma maneira de criar uma conexão visual com o novo prédio. Perguntaram a cada funcionário o que a mudança significaria e fizeram camisetas personalizadas e individuais com os termos usados por cada um para usarem no primeiro dia no novo local.
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5. Janelas largas
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5/18 (EXAME.com/Karin Salomão)
O antigo galpão não tinha nenhuma janela e nenhuma visão para o lado de fora. Na nova sede, o escritório é todo rodeado de vidro. Por estar no 12º andar, os funcionários também têm uma boa visão do bairro de Pinheiros, onde fica a sede. “Queremos que os funcionários ampliem seus horizontes, de maneira figurativa e literal”, diz Fleury.
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6. De pé
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Para diminuir a quantidade de emails, a Staples pensou em vários espaços para reuniões rápidas e curtas. Esse espaço com mesas mais altas é um dos exemplos. Os gaveteiros de cada funcionário têm rodinhas e são acolchoados. Podem servir de banco quando alguém for tirar uma dúvida com um colega.
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7. Salas menores
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7/18 (EXAME.com/Karin Salomão)
Na nova sede, as salas dos diretores ficaram menores e ganharam portas de vidro. Elas estão localizadas no meio do prédio, permitindo que todos desfrutem da vista. As salas estão no canto esquerdo da foto. O computador, mesa, cadeira, mouse e todos os equipamentos usados pelos diretores são os mesmos usados pelos funcionários, diz o diretor de RH.
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8. Direção
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Aqui estão João Paulo Amadio, de pé, responsável pelas operações da Staples no Brasil, e Alex Fleury, diretor de recursos humanos. As paredes da sala dos diretores são ideias para escrever com canetas hidrográficas ou colar lembretes.
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9. Estoque invejável e infinito
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9/18 (EXAME.com/Karin Salomão/Site Exame)
Como não podia deixar de ser em uma empresa de material para escritório, aqui o estoque não acaba. Clipes, elásticos, bloquinhos e canetas são oferecidos à vontade para os funcionários, nesse dispenser que lembra uma loja de doces.
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10. Pausa no meio do dia
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10/18 (EXAME.com/Karin Salomão)
O escritório conta com um grande espaço de lanchonete e confraternização. Aqui, os compromissos da empresa foram pendurados no teto para estarem sempre na mente dos funcionários. “Nós vendemos objetos e produtos para aumentar o conforto de um escritório, o que a nossa sede não tinha”, diz João Paulo, diretor da operação brasileira.
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11. Sem caixa
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Na lanchonete, cada funcionário pega o que quiser, passa o crachá no caixa e paga pela sua refeição. Além de sucos e frutas, também há opções de pratos quentes, que podem aquecidos no forno mostrado à direita na foto. São 112 alimentos diferentes disponíveis.
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12. Chamativo
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12/18 (EXAME.com/Karin Salomão)
Além dos sofás e cadeiras, a lanchonete também tem um nicho para conversas bem informais. A cor amarela lembra um Post-It neon. As cores brilhantes são uma constante na decoração do ambiente.
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13. Horizonte
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13/18 (EXAME.com/Karin Salomão/Site Exame)
Esse canto, chamado de mirante, oferece vista para o rio Pinheiros e diversos bairros da região oeste da capital. A frase “até onde vai o seu horizonte?” estampa o vidro. As áreas de convivência, café, lanchonete e ponto de encontro correspondem a 40% de toda a sede da Staples.
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14. Todo mundo junto
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14/18 (EXAME.com/Karin Salomão)
O escritório tem 7 salas de reunião, com capacidade de 2 a 12 pessoas, e um centro de treinamento. A maior sala é a mostrada na foto.
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15. Visual
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Ao lado, há uma sala de reuniões ligeiramente menor. Cada local é decorado inspirado em algum lema, missão ou valor da empresa. No caso, multitarefa é uma maneira de trabalhar, ou seja, um perfil de funcionário dentro da Staples.
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16. Para dois
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Há quatro salas de reuniões menores como essas, para encontros mais privados. Jeito Eficiente e Jeito Independente são as “maneiras de trabalhar” da Staples, os perfis dos funcionários.
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17. Na cesta
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Por ser bastante amplo para uma empresa do porte da Staples, o centro de treinamento pode ter vários usos. No dia da visita de EXAME.com, a equipe tinha feito uma dinâmica com esse jogo de basquete. Aqui, cabem até 6 mesas grandes ou 50 pessoas sentadas em cadeiras.
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18. Confira também
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18/18 (Thinkstock)