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Novo presidente da Staples Brasil começou como estagiário

João Paulo Amadio, então diretor de vendas e operações da empresa, assume o cargo no lugar de Leo Piccioli; operação no país deixa de ser regionalizada

Novo comando na operação brasileira: João Paulo Amadio assume o cargo no lugar de Leo Piccioli (Divulgação Staples)

Novo comando na operação brasileira: João Paulo Amadio assume o cargo no lugar de Leo Piccioli (Divulgação Staples)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 3 de outubro de 2016 às 18h07.

São Paulo – Nesta semana, a Staples Brasil anunciou a mudança de seu comando no país. O posto, então do argentino Leo Piccioli, será ocupado por João Paulo Amadio, então diretor de vendas e operações da empresa.

Na Staples há 16 anos, Amadio começou na empresa como estagiário, quando essa ainda era uma operação da argentina OfficeNet, comprada pela multinacional americana em 2005.

Formou-se em administração pela FAAP e passou por outras diversas áreas dentro da companhia - de vendas a planejamento estratégico - antes de assumir o atual desafio de gerir os mais de 200 funcionários da operação brasileira.

“Valeu a pena apostar a carreira em uma empresa que proporciona esse tipo de crescimento”, afirma Amadio. “Participar da construção de uma empresa que sai do zero para atender mais de 100 mil clientes é fantástico".

Com a mudança, a atuação da Staples no país deve ganhar mais autonomia, já que nos últimos três anos as operações do Brasil e da Argentina eram comandadas pela mesma pessoa, o economista Leo Piccioli.

Sob sua gestão, os dois negócios expandiram e ganharam fôlego para seguir de forma independente, embora com troca de experiências de gestão.

Na Argentina, o executivo Gonzalo Santander é quem assume o comando no lugar de Leo, que seguirá dando palestras de gestão nos dois países depois de 20 anos de empresa.

Modelo brasileiro

A Staples atua no país desde 2005 depois da compra da Officenet, mas a mudança de marca só aconteceu em 2010, três anos antes da unificação das subsidiárias da Argentina e Brasil.

Diferente da proposta da matriz americana, o negócio no Brasil consiste em lojas menores, atendimento a clientes de todos os portes e entregas delivery. 

Por aqui, a empresa conta com 7.000 produtos em catálogo, 500 deles de marca própria, contra os 2 milhões do mercado americano.

O faturamento estimado para os dois países é de US$ 80 milhões – metade disso proveniente do Brasil. No mundo, a receita foi de US$ 24 bilhões em 2015.

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