Citibank: as metas do Citigroup não são consideradas altas demais para o setor bancário (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 5 de março de 2013 às 21h31.
Rio de Janeiro - O novo presidente-executivo do Citigroup, Mike Corbat, anunciou nesta terça-feira metas de lucro para 2015, e disse que a companhia global identificou pelo menos 21 mercados onde fará melhorias ou deixará de atuar.
Corbat disse, em conferência com investidores em Boston, que a companhia pretende ter em retorno em 2015 de pelo menos 10 por cento em capital ordinário tangível, comparado ao recorde da companhia em 2012, de 7,9 por cento.
Ele também projetou uma meta de 0,9 por cento a 1,1 por cento de retorno sobre ativos (ROA), ante 0,62 por cento em 2012, ajustado por certos itens.
Nenhuma destas metas é considerada muito altas para o setor bancário, e Corbat disse que elas poderiam ser alcançadas com um crescimento de um dígito baixo da receita.
Mas eles marcariam um crescimento substancial para a companhia e exigiriam maior eficiência e continuidade para alienar a Citi Holdings, que é um portfólio de ativos problemáticos, em grande parte ativos hipotecários adquiridos antes da crise imobiliária, disse o executivo.
Para melhorar os resultados, a companhia selecionou 21 mercados em todo o mundo onde é necessário reestruturar, diminuir ou se retirar destas operações, disse Corbat. Estes mercados contabilizam menos de 10 por cento das receitas.
Corbat não nomeou estes mercados, mais disse que cerca de metade deles envolve negócios de varejo. Ele lembrou que em dezembro o Citigroup anunciou sua decisão de se retirar do Uruguai, Paraguai, Turquia, Romênia e Paquistão.
A empresa também identificou outros 18 mercados os quais Corbat classificou como "otimizar para crescer", onde tem mais a ganhar com um melhor funcionamento. Esses mercados, que incluem os Estados Unidos e o Reino Unido, representam cerca de 55 por cento das receita da empresa, excluindo a Citi Holdings.
Em outros 20 mercados, a maioria economias emergentes e incluem México, Cingapura, Índia, Hong Kong e China, a empresa tem retorno de 1,9 por cento sobre os ativos e planeja investir para crescer.
Em um grupo final de 48 mercados, a empresa vê pouca oportunidade de mercado adicional, mas pretende "manter o curso".