Negócios

Novartis lança "biossimilar" 15% mais barato nos EUA

Potencial para que cópias roubem negócios de marcas originais de medicamentos biotecnológicos está capturando cada vez mais a atenção de investidores


	A sede da gigante farmacêutica Novartis: os biossimilares estão no mercado europeu desde 2006
 (Sebastien Bozon/AFP)

A sede da gigante farmacêutica Novartis: os biossimilares estão no mercado europeu desde 2006 (Sebastien Bozon/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2015 às 08h54.

Londres/Zurique - A Novartis deu o pontapé inicial para uma nova era na medicina nos Estados Unidos nesta quinta-feira com o lançamento da primeira cópia "biossimilar" de uma substância biotecnológica aprovada no país, com um desconto de 15 por cento sobre o produto original.

A unidade de genéricos da farmacêutica suíça, a Sandoz, disse que o Zarxio, sua fórmula do Neupogen -- medicamento que fortalece glóbulos brancos feito pela Amgen -- vai aumentar o acesso a um importante tratamento ao oferecer uma "versão de alta qualidade e mais acessível".

O grupo norte-americano de biotecnologia Amgen tinha tentado impedir a venda do Zarxio, mas o tribunal de recursos de Washington rejeitou sua tentativa de proibir o lançamento.

O potencial para que cópias roubem negócios de marcas originais de medicamentos biotecnológicos está capturando cada vez mais a atenção de investidores, apesar de ainda existirem incertezas sobre a rapidez com que os chamados biossimilares vão ganhar terreno.

Os biossimilares estão no mercado europeu desde 2006. No entanto, o trajeto regulatório nos EUA para biossimilares, que nunca podem ser réplicas exatas dos produtos originais, só foi estabelecido por uma reforma no setor de saúde em 2010.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas suíçasIndústria farmacêuticaNovartisRemédiosSaúde

Mais de Negócios

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores

Tupperware entra em falência e credores disputam ativos da marca icônica

Num dos maiores cheques do ano, marketplace de atacados capta R$ 300 milhões rumo a 500 cidades