Negócios

Nos EUA, aspartame é eliminado do refrigerante Pepsi Diet

Mudança é a maior já feita pela bebida em 30 anos e vem a pedido dos consumidores


	Pepsi Diet: refrigerantes que não são da linha cola continuarão a ser feitos com aspartame
 (Getty Images)

Pepsi Diet: refrigerantes que não são da linha cola continuarão a ser feitos com aspartame (Getty Images)

Luísa Melo

Luísa Melo

Publicado em 10 de agosto de 2015 às 12h35.

São Paulo - Nesta segunda-feira (10), no Estados Unidos, a Pepsi vai começar a adoçar a versão diet do refrigerante com sucralose, em vez de aspartame.

A mudança é a maior já feita na bebida em cerca de 30 anos e acontece em resposta a pedidos dos consumidores por produtos mais saudáveis.

O aspartame é um ingrediente polêmico e seu uso já foi associado a problemas como dor de cabeça, fadiga, ansiedade, compulsão por comida e até o desenvolvimento de doenças.

"Nós reconhecemos que a demanda do consumidor está evoluindo e estamos confiantes de que os amantes de cola vão curtir o sabor light desse novo produto", disse Seth Kaufman, vice-presidente de Portfólio e Sabores da Pepsi América do Norte, em comunicado.

Para encorajar os clientes a provarem a nova Pepsi Diet, a empresa vai distribuir amostras e fazer propagandas, promoções e chamadas em redes sociais.

O aspartame não deve ser eliminado das demais bebidas da companhia, conforme Kaufman afirmou à Bloomberg em abril. A alteração é focada nos refrigerantes da linha cola, que têm apresentado queda nas vendas.

Os produtos da Pepsico, segundo ela mesma, são consumidos 1 bilhão de vezes por dia em 200 países pelo mundo. No ano passado, a companhia teve uma receita de 66 bilhões de dólares.

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoEmpresasEmpresas americanasPepsicoRefrigerantes

Mais de Negócios

Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2024: conheça as vencedoras

Pinduoduo registra crescimento sólido em receita e lucro, mas ações caem

Empresa cresce num mercado bilionário que poupa até 50% o custo com aluguel

Como esta administradora independente já vendeu R$ 1 bilhão em consórcios