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Nokia prepara retorno ao mercado de smartphones

No antigo posto de maior fabricante de celulares, a companhia finlandesa foi pega despreparada pelos smartphones e ultrapassada pela Apple e Samsung


	Logotipo da Nokia: A companhia vendeu sua unidade de aparelhos móveis à Microsoft no final de 2013 e desde então tem se concentrado exclusivamente em fabricar equipamentos para redes de telecomunicações
 (Mario Anzuoni/Reuters)

Logotipo da Nokia: A companhia vendeu sua unidade de aparelhos móveis à Microsoft no final de 2013 e desde então tem se concentrado exclusivamente em fabricar equipamentos para redes de telecomunicações (Mario Anzuoni/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2015 às 10h58.

Frankfurt/Helsinque - A Nokia está contratando especialistas em software, testando novos produtos e buscando parceiros de vendas conforme planeja sua volta ao mercado de celulares, o qual abandonou com a venda de seu negócio de aparelhos móveis.

Uma vez já tendo alcançado o posto de maior fabricante de celulares, a companhia finlandesa foi pega despreparada pelo surgimento dos smartphones e ultrapassada pela Apple e Samsung.

A companhia vendeu sua unidade de aparelhos móveis à Microsoft no final de 2013 e desde então tem se concentrado exclusivamente em fabricar equipamentos para redes de telecomunicações.

Agora o chefe da Nokia, Rajeev Suri, está planejando um retorno. Ele precisa esperar até o final de 2016 antes de poder considerar entrar novamente no negócio de aparelhos móveis -- após o vencimento do acordo de não concorrência com a Microsoft -- mas os preparativos estão avançando.

A companhia já testou as águas do mercado de consumo, lançando um tablet Android, o N1, na China em janeiro e revelando há alguns dias uma "câmera para realidade virtual" -- anunciando o aparelho como o "renascimento da Nokia".

A empresa também lançou o aplicativo para Android chamado Z Launcher, que organiza conteúdo em smartphones.

Uma carta que a Nokia tem na manga é a propriedade de um dos maiores portfólios de propriedade intelectual da indústria de dispositivos móveis, incluindo patentes que reteve após vender seu negócio de celulares. A companhia não quer desperdiçar tais recursos, construídos com dezenas de bilhões de euros de investimentos nas últimas duas décadas.

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