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Nokia pode demitir até 15 mil no mundo todo, diz sindicato

A fabricante de equipamentos de rede de telecomunicações deve cortar de 10 mil a 15 mil postos de trabalho em todo o mundo, segundo sindicato finlandês


	Nokia: a Nokia iniciou o programa de cortes em abril, com meta de cortar 900 milhões de euros em custos operacionais até 2018
 (Jens Koch/Getty Images)

Nokia: a Nokia iniciou o programa de cortes em abril, com meta de cortar 900 milhões de euros em custos operacionais até 2018 (Jens Koch/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2016 às 17h12.

Helsinque - A fabricante de equipamentos de rede de telecomunicações Nokia deve cortar de 10 mil a 15 mil postos de trabalho em todo o mundo - muito mais do que o anunciado - após a compra da rival Alcatel-Lucent, disse um representante do sindicato finlandês.

A empresa anunciou planos para cerca de 2,4 mil empregos na Finlândia e na Alemanha como parte de um programa de corte de custos, e não deu até agora dada uma perspectiva global, mas os cortes globais podem representar cerca de 14 por cento da força de trabalho mundial de 104 mil empregados.

A Nokia iniciou o programa de cortes em abril, com meta de cortar 900 milhões de euros em custos operacionais até 2018.

"Não ouvimos nenhum número oficial, mas com base nas informações de contatos sindicais, eu estimaria o impacto global desta rodada em torno de 10 mil a 15 mil postos de trabalho", disse Risto Lehtilahti, representante do sindicato Oulu.

Um porta-voz da Nokia se recusou a comentar sobre o assunto.

A Nokia definiu o planos em seu país de origem na semana passada, dizendo que cortaria cerca de mil postos na Finlândia, ante meta inicial de 1,3 mil postos. A empresa também deve cortar 1,4 mil posições na Alemanha. Na França, serão extintos 400 postos e outras 500 vagas em pesquisa e desenvolvimento.

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