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Nokia é afetada por avanço de fabricantes independentes chineses

Pesquisa mostras que grandes empresas estão sendo afetadas pela entrada de chineses no mercado; Nokia é a mais prejudicada para analistas

A Nokia é mais prejudicada por ter maior participação em mercados menos desenvolvidos (Feng Li/Getty Images)

A Nokia é mais prejudicada por ter maior participação em mercados menos desenvolvidos (Feng Li/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2010 às 14h16.

Helsinque - A Nokia e outras fabricantes de equipamentos telefônicos estão perdendo participação de mercado de forma rápida em todo mundo em decorrência da forte entrada de fornecedores independentes chineses em mercados emergentes, segundo a empresa de pesquisas Gartner.

O avanço de fabricantes independentes, aliado às crescentes vendas de smartphones, impulsionou a comercialização de celulares em 35 por cento no terceiro trimestre, informou a Gartner nesta quarta-feira, elevando sua previsão para crescimento em 2010, que deve superar 30 por cento.

A participação de mercado da Nokia no terceiro trimestre recuou para 28,2 por cento, ante 36,7 por cento um ano antes, atingindo o menor nível desde 1999.

Samsung Electronics e LG Electronics, que ocupam a segunda e terceira posições, também viram sua fatia de mercado cair para 17,2 por cento e 6,6 por cento, respectivamente.

Fabricantes independentes, que em sua maioria são pequenas empresas chinesas, expandiram rapidamente seu alcance para África, Índia, América Latina e Rússia este ano.

"É um problema maior para a Nokia do que para as outras. A Nokia detém a parte menos desenvolvida do mercado", disse a analista da Gartner Carolina Milanesi, acrescentando que fabricantes independentes devem se voltar agora para smartphones.

A Gartner afirmou que as vendas de celulares provenientes de fabricantes que não integram a lista das dez maiores companhias aumentaram para 138 milhões de unidades no último trimestre, contra 50 milhões há um ano.

A Nokia apresentou no terceiro trimestre vendas de celulares 9 por cento menores na relação anual, afirmando que a escassez de componentes era a principal razão para a queda.

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