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Nokia diz que Índia congelou alguns de seus ativos

Segundo a companhia, problema no país não deverá adiar a venda de sua divisão de celulares para Microsoft


	Showroom da Nokia em Nova Delhi: companhia está enfrentando uma disputa a respeito do pagamento de US$ 333 milhões em imposto de renda
 (Mansi Thapliyal/Reuters)

Showroom da Nokia em Nova Delhi: companhia está enfrentando uma disputa a respeito do pagamento de US$ 333 milhões em imposto de renda (Mansi Thapliyal/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2013 às 16h59.

Nova Déli/Helsinque - As autoridades indianas congelaram alguns dos ativos da Nokia em uma disputa fiscal, disse a companhia nesta segunda-feira, acrescentando não esperar que o problema adie a venda de sua divisão de celulares para a Microsoft.

A Nokia está enfrentando uma disputa com o governo da Índia a respeito do pagamento de 20,8 bilhões de rúpias (333 milhões de dólares) em imposto de renda, em uma das várias divergências fiscais envolvendo empresas estrangeiras na Índia.

Autoridades fiscais indianas congelaram os ativos e contas bancárias da Nokia na última quarta-feira, conforme revelou um executivo da empresa.

A Nokia recorreu à Alta Corte de Déli, que na quinta-feira passada ordenou que as contas bancárias na Índia fossem desbloqueadas, permitindo à empresa transferir ou retirar recursos sem autorização das autoridades.

Mas alguns ativos fixos, como prédios, permanecem congelados desde a semana passada, disse o executivo da Nokia, o que significa que a empresa não pode transferir a propriedade dos bens sem a aprovação das autoridades.

A Nokia disse que o congelamento dos ativos fixos não teria qualquer impacto sobre as operações do dia-a-dia e que tinha ativos suficientes na Índia para cumprir suas obrigações fiscais.

A Nokia acertou com a Microsoft a venda de seu negócio de celulares e patentes licenciadas por um valor de 7,37 bilhões de dólares.

"Isso não muda nossa expectativa anterior de que a transação com a Microsoft seja fechada no 1º trimestre de 2014", afirmou um porta-voz da Nokia quando perguntado sobre o congelamento de bens.

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