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Nokia cortará mais de 1.200 empregos na Alcatel-Lucent

O anúncio tem uma repercussão política na França, já que a Nokia comprou a Alcatel-Lucent há cinco anos, com a condição de manter os empregos

Nokia: empresa disse em comunicado que a redução da equipe é necessária devido a pressões significativas nos custos (Sergio Perez/Reuters)

Nokia: empresa disse em comunicado que a redução da equipe é necessária devido a pressões significativas nos custos (Sergio Perez/Reuters)

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Reuters

Publicado em 22 de junho de 2020 às 15h13.

Última atualização em 22 de junho de 2020 às 17h25.

A Nokia Oyj planeja cortar 1.233 empregos na subsidiária francesa Alcatel-Lucent International, equivalente a um terço da força de trabalho da unidade, informou o grupo de equipamentos para telecomunicações nesta segunda-feira, confirmando uma reportagem anterior da Reuters.

O anúncio tem uma repercussão política na França, já que a Nokia comprou a Alcatel-Lucent há cinco anos, com a condição de manter empregos.

A Nokia, que concorre com Ericsson e Huawei na implantação de redes 5G, disse em comunicado que a redução da equipe é necessária devido a pressões significativas nos custos.

A Nokia anunciou em abril que pretendia cortar 500 milhões de euros (560,3 milhões de dólares) em custos até o final deste ano em comparação com 2018, com 350 milhões de euros economizados em despesas operacionais e 150 milhões em custos de vendas.

Quando a Nokia comprou a Alcatel-Lucent International, comprometeu-se a manter os empregos na França por dois anos e expandir as equipes de pesquisa e desenvolvimento no país para torná-la um recurso dentro do grupo para a próxima geração de tecnologia de internet móvel, as redes 5G.

As equipes francesas de pesquisa e desenvolvimento serão particularmente afetadas pelos cortes de empregos.

A Nokia ficou livre de tais compromissos este mês, disse uma porta-voz. O governo francês não fez comentários imediatos.

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