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No Brasil, 808 mil empresas foram abertas até abril, alta de 11,5%

Apenas no primeiro quadrimestre deste ano, foram abertas 1.350.127 empresas, o que representa um aumento de 11,5% em relação ao último quadrimestre de 2021

Empresas: De acordo com o Boletim do Mapa de Empresas, Sergipe foi a unidade da federação que apresentou o menor tempo de abertura de empresas neste primeiro quadrimestre de 2022 (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Empresas: De acordo com o Boletim do Mapa de Empresas, Sergipe foi a unidade da federação que apresentou o menor tempo de abertura de empresas neste primeiro quadrimestre de 2022 (Rovena Rosa/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de junho de 2022 às 08h05.

O Brasil contava com 19.373.257 empresas ativas no final de abril, um incremento de 808.243 estabelecimentos abertos no período, já descontados os que fecharam. Apenas no primeiro quadrimestre deste ano, foram abertas 1.350.127 empresas, o que representa um aumento de 11,5% em relação ao último quadrimestre de 2021, porém com queda de 3,2% quando comparado com o primeiro quadrimestre de 2021.

No mesmo período, foram fechadas 541.884 empresas, um aumento de 11,5% se comparado com o último quadrimestre de 2021 e de 23,0% em relação ao mesmo período em 2021. Estes dados fazem parte do Boletim do Mapa de Empresas do 1º Quadrimestre de 2022, divulgado nesta segunda-feira, 6, pelo Ministério da Economia.

O mapa é uma ferramenta com indicadores sobre o quantitativo de empresas registradas no País e o tempo médio necessário para a abertura de negócios. Em sua primeira viagem internacional como presidente da República, Jair Bolsonaro prometeu no Fórum Econômico Mundial de Davos que iria diminuir a burocracia no País.

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De acordo com o levantamento, o Tocantins foi o Estado que apresentou o maior crescimento porcentual de empresas abertas no primeiro quadrimestre de 2022, com elevação de 28,6% em relação ao último quadrimestre de 2021 e de 4,0% quando comparado com o primeiro quadrimestre de 2021. Por outro lado, o Amapá foi o único a registrar queda: 3,5% em relação ao último quadrimestre de 2021 e 7,5% em relação ao primeiro quadrimestre de 2021.

O tempo para abertura de empresas no País no primeiro quadrimestre deste ano ficou, em média, em um 1 dia e 16 horas, um recorde na série histórica, com queda de 8 horas (16,7%) em relação ao terceiro quadrimestre de 2021, além de queda de 1 dia e 13 horas (48,1%) em relação ao mesmo período em 2021.

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De acordo com o Boletim do Mapa de Empresas, Sergipe foi a unidade da federação que apresentou o menor tempo de abertura de empresas neste primeiro quadrimestre de 2022: 15 horas, uma queda de 9 horas (37,5%) em relação ao último quadrimestre de 2021. Entretanto, a Bahia registrou o maior tempo necessário para abertura de empresas no Brasil: 3 dias e 17 horas. Ainda assim, segundo a Economia, o resultado é fruto de uma redução de 1 dia e 5 horas (24,6%) em relação ao último quadrimestre de 2021.

O Boletim deu destaque a Aracaju, que conquistou o posto de mais ágil abertura entre as capitais, com tempo médio de 8 horas. No outro extremo, Salvador teve um desempenho pior entre as capitais, com tempo de 4 dias e 18 horas em média para abrir um novo negócio. "Os dados demonstram a assertividade das medidas de simplificação e melhoria do ambiente de negócios implementadas ao longo dos últimos anos, ainda que os números de abertura de empresas tenham apresentado uma leve queda em relação ao 1º quadrimestre de 2021", ponderaram os técnicos da Economia.

O diretor do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, André Luiz Santa Cruz enfatizou que a meta do governo é fazer com o que o tempo médio para abertura de empresas no País seja de um dia.

"Atualmente, mais de 60% das empresas já conseguem, em apenas um dia, serem abertas. Esta é nossa meta para o final do ano: de até um dia. Estamos caminhando para atingir esse objetivo", disse Cruz, durante entrevista coletiva. Ele salientou que o primeiro dado disponível apresentava um tempo médio de 5 dias e 9 horas, no início de 2019. "Os números mostram o sucesso com o processo de simplificação e de desburocratização", salientou.

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