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No ano da pandemia de covid-19, mais ricos ganharam US$813 bilhões

Os negócios que mais lucraram durante a crise do novo coronavírus foram de tecnologia e saúde

BEZOS: na medida em que a empresa cresce, os erros também precisam ganhar escala  / REUTERS/Lindsey Wasson/ File Photo (Lindsey Wasson/ File Photo/Reuters)

BEZOS: na medida em que a empresa cresce, os erros também precisam ganhar escala / REUTERS/Lindsey Wasson/ File Photo (Lindsey Wasson/ File Photo/Reuters)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 12 de outubro de 2020 às 09h07.

No ano da pandemia do novo coronavírus, causador da covid-19, as pessoas mais ricas do mundo ficaram ainda mais ricas. Mesmo com os efeitos negativos em nível global para a economia causadas pelo surgimento da nova doença e pelo subsequente fechamento do comércio, perda de empregos e redução do consumo, as 500 pessoas mais ricas do mundo, juntas, enriqueceram 813 bilhões de dólares neste ano, segundo o índice de bilionários da Bloomberg, segundo a Fortune.

Os setores que mais lucraram na pandemia foram tecnologia e saúde, que aumentaram a riqueza 43% e 50% em comparação com dados do final de 2017. Jeff Bezos, presidente da Amazon, e Elon Musk, presidente da Tesla, adicionaram 60 bilhões de dólares aos seus respectivos patrimônios líquidos em 2020.

A riqueza total dos 500 mais ricos chegou a 10,2 trilhões de dólares em julho, algo como 56,4 trilhões de reais, na cotação atual do dólar. O país com a maior concentração dessa riqueza é os Estados Unidos, com 3,6 trilhões de dólares.

Em relatório, as consultorias UBS Group AG e a PwC (PricewaterhouseCoopers) analisaram que as empresas que têm soluções digitais ou tecnológicas têm oportunidades durante a pandemia de covid-19, enquanto negócios que não se modernizaram podem sofrer com a crise econômica causada pela doença infecciosa, para qual a humanidade ainda não tem vacina ou tratamento específico clinicamente comprovado.

Grandes empresas de tecnologia estão sob investigação de práticas anticompetitivas por suspeita de abuso de suas posições de liderança para evitar a competição contra novas empresas.

 

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