Negócios

No aniversário da Bike Itaú, banco renova parceria com Tembici por 10 anos

A expectativa é de que mais de 20 mil bicicletas estejam disponíveis nos próximos 10 anos, dobrando o número de bicicletas disponíveis na América Latina

Bike do Itaú, parceria da Tembici com o banco, completa 10 anos (Tembici/Divulgação)

Bike do Itaú, parceria da Tembici com o banco, completa 10 anos (Tembici/Divulgação)

Isabela Rovaroto

Isabela Rovaroto

Publicado em 22 de setembro de 2022 às 10h00.

A Tembici, startup de mobilidade urbana especializada no aluguel de bicicletas, anuncia nesta quinta-feira, 22, a renovação do contrato com o Itaú Unibanco, patrocinador do Bike Itaú.

Lançado em 2012, o sistema Bike Itaú opera em três países, Brasil, Chile e Argentina, cobrindo hoje 10 cidades.

Neste período, o uso de bicicletas compartilhadas teve um aumento de mais de 400% e foram registradas mais de 71 milhões de viagens e 440 milhões de quilômetros rodados — o equivalente a 15 mil voltas ao mundo.

Assine a EMPREENDA, a nova newsletter semanal da EXAME para quem faz acontecer nas empresas brasileiras

“Ter o Itaú como viabilizador foi fundamental para promovermos essa transformação nas cidades, evidenciando a bicicleta compartilhada como um modo de transporte econômico e altamente eficaz para diversos trajetos. Já está mais que provado o poder de transformação e potencial do nosso negócio, tanto para nossos patrocinadores, como para investidores, e também para a sociedade", destaca Tomás Martins, CEO da Tembici.

A expectativa é de que mais de 20 mil bicicletas estejam disponíveis nos próximos 10 anos, dobrando o número de bicicletas disponíveis no sistema na América Latina, tanto nas cidades em que já opera, como em novos países e cidades.

"Nos últimos dez anos, nós criamos boa parte da cultura da bicicleta compartilhada na cidade. Nos próximos dez anos, agora com o sistema consolidado, iremos expandir nossa operação e continuar investindo em um sistema democrático e sustentável", completa Martins.

Brasil pode liderar economia baseada em sustentabilidade, diz Jeremy Oppenheim, da Systemiq

Além do bike-share, o projeto contempla diversos outros pilares, como bicicletários, pesquisas e estudos de comportamento, sempre com o objetivo de avaliar os impactos do serviço e a sua contribuição na melhora da qualidade de vida, educação, conscientização da sociedade e no processo de humanização das cidades.,

"Eu fico muito feliz com a evolução do projeto, da plataforma de mobilidade urbana com as bicicletas laranjinhas. Fico feliz também em como o projeto incentivou outras iniciativas para as nossas cidades".

ESG da mobilidade

Ao longo dos anos, a análise de dados sobre a utilização do Bike Itaú e o acompanhamento de tendências e práticas ESG foi essencial para a melhoria contínua do projeto. Prova disso é a chegada recente das bicicletas elétricas no Rio de Janeiro e em São Paulo, tornando o Bike Itaú um dos maiores sistemas de compartilhamento de bicicletas elétricas da América Latina.

"A Tembici começou dentro da USP. Fizemos um protótipo de estação de bicicleta compartilhada. A gente não tinha nem ciclovia da Faria Lima em São Paulo, não tinha ciclovia da Avenida Paulista e nós já estávamos pensando em como construir uma mobilidade urbana mais sustentável para as nossas cidades aqui na América Latina", diz Martins.

Em menos de dois anos de projeto, as e-bikes já fizeram cerca de 2 milhões de viagens nas duas capitais, o que demonstra uma demanda cada vez maior por modais mais eficientes para as novas necessidades do consumo urbano. E que ganhará cada vez mais importância, uma vez que esses modais atendem novas necessidades das pessoas que pedalam em seu dia a dia.

Economia circular: empresas e academia se unem em novo movimento do Pacto Global da ONU no Brasil

A bicicleta tem sido protagonista na agenda climática, como meio de transporte, para a construção de cidades mais sustentáveis e funcionais, além de ser um mecanismo de democratização nos espaços da cidade. Mais de 32 mil toneladas de dióxido de carbono foram potencialmente evitadas com uso das bicicletas compartilhadas, e o tema tem sido prioridade frente às necessidades de um planeta mais sustentável.

“A mobilidade urbana sustentável é uma causa levada muito a sério pelo Itaú. Olhar para os números dessa parceria e constatar que estamos consolidando uma iniciativa que realmente faz a diferença na vida das pessoas e ainda contribui para a preservação do meio ambiente e criação de cidades mais sustentáveis e funcionais nos enche de orgulho”, explica Luciana Nicola, diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade do Itaú Unibanco.

VEJA TAMBÉM:

 

Acompanhe tudo sobre:BicicletasItaúStartupsSustentabilidade

Mais de Negócios

Até mês passado, iFood tinha 800 restaurantes vendendo morango do amor. Hoje, são 10 mil

Como vai ser maior arena de shows do Brasil em Porto Alegre; veja imagens

O CEO que passeia com os cachorros, faz seu próprio café e fundou rede de US$ 36 bilhões

Lembra dele? O que aconteceu com o Mirabel, o biscoito clássico dos lanches escolares