Fábrica da Nippon Steel: Japão e Coreia do Sul querem diminuir dependência da China (Jiji Press/AFP)
Da Redação
Publicado em 18 de novembro de 2011 às 19h49.
Tóquio - A siderúrgica japonesa Nippon Steel, que corre o risco de perder a posição de maior acionista da Usiminas, pode contar com a ajuda de sua aliada latino-americana Ternium SA na tentativa de repelir o avanço da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), informa o jornal Nikkei em sua edição de sábado.
Um grupo liderado pela Nippon Steel detém 27,8% da Usiminas. No entanto, a concorrente brasileira CSN tem ampliado sua participação na Usiminas oferecendo prêmios sobre o preço pago pelas ações da empresa, em uma tentativa de tornar-se a maior acionista.
A Camargo Correa e a Votorantim Participações têm manifestado interesse em vender suas ações e a Nippon Steel tenta evitar que elas sejam compradas pela CSN. A Nippon Steel tem a preferência para a compra, mas isso exigiria um volume de recursos que poderia pesar sobre sua fusão com a Sumitomo.
Agora, o surgimento da Ternium como potencial compradora das ações da Camargo Correa e da Votorantim pode ajudar a Nippon Steel a evitar o avanço da CSN. A Nippon Steel e a Ternium têm uma joint venture no México e mantêm boas relações.
Fontes citadas pelo Nikkei, no entanto, demonstraram cautela quanto ao possível resultado. Na avaliação delas, a CSN continua comprando as ações da Usiminas no mercado e os vendedores tendem a aceitar a melhor oferta. As informações são da Dow Jones.