Negócios

News Corp avalia se dividir em duas empresas, diz jornal

Magnata Rupert Murdoch está analisando dividir seu grupo em duas companhias para separar as áreas de produção editorial e entretenimento,

Magnata Rupert Murdoch, da News Corp.: Informação foi publicada no Wall Street Journal (Justin Sullivan/Getty Images)

Magnata Rupert Murdoch, da News Corp.: Informação foi publicada no Wall Street Journal (Justin Sullivan/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2012 às 09h15.

O controlador da News Corp, Rupert Murdoch, está avaliando dividir o grupo em duas empresas para separar as áreas de produção editorial e entretenimento, publicou o Wall Street Journal, nesta terça-feira.

Acionistas têm pressionado há algum tempo por uma separação da divisão editorial que atravessa crescimento mais lento, depois que um escândalo de escutas telefônicas atingiu os jornais britânicos do grupo. O episódio enviou ondas de choque pelo conglomerado e forçou a News Corp a cancelar sua maior aquisição até agora, do grupo de TV paga BSkyB.

Uma decisão final ainda não foi tomada, publicou o jornal que integra o grupo da News Corp, e a família Murdoch não deve perder o controle efetivo de qualquer dos negócios envolvidos se o plano for adiante.

O vice-presidente de operações da News Corp, Chase Carey, afirmou em maio que a administração e o conselho do grupo discutiram uma separação da área editorial depois de pressão de investidores, mas que não tinham qualquer plano para avançar com a ideia naquele momento.

A área de entretenimento tem ativos que geraram receitas de 23,5 bilhões de dólares no ano até junho de 2011 enquanto a divisão editorial produziu receitas de 8,8 bilhões.

Acompanhe tudo sobre:EmpresáriosEmpresasEmpresas americanasMídiaNews Corp.PersonalidadesRupert MurdochServiçosWall Street Journal

Mais de Negócios

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores

Tupperware entra em falência e credores disputam ativos da marca icônica

Num dos maiores cheques do ano, marketplace de atacados capta R$ 300 milhões rumo a 500 cidades